Em julho a campanha “Fora Bolsonaro” ganhou atos simbólicos e grande movimentação nas redes sociais. O ato, que pediu pelo afastamento do presidente Bolsonaro e denunciou a política de morte do presidente na pandemia, aconteceu em mais de 20 Estados brasileiros, respeitando as regras de distanciamento social da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A política genocida de Bolsonaro não leva em conta os números crescentes de casos confirmados e óbitos por covid-19. Segundo o presidente, houve “um pouco de exagero” nas medidas de combate a pandemia. E, mesmo após contrair o vírus, o presidente realizou aglomerações, não utilizou máscara e fez propaganda do remédio cloroquina, cuja eficácia ainda não foi comprovada cientificamente.
Membros do Químicos Unificados – Regional Osasco, Intersindical, Apeoesp e diversas outras frentes de luta e atuação política realizaram ato simbólico em frente à estação de Osasco no dia 10 de julho, entoando o grito: FORA BOLSONARO!
Respeitando o distanciamento social e a segurança no combate ao coronavírus, militantes carregaram cruzes negras em memória dos mais de 80 mil mortos em função da pandemia e do descaso do governo federal.
As entidades que organizaram a campanha defendem que o contexto atual de crises sanitária e econômica acelerou a disposição do governo federal em avançar na retirada de direitos da classe trabalhadora. Apontam ainda que “há um crescente movimento de insatisfação na sociedade brasileira que tem se expressado na palavra de ordem: Fora Bolsonaro!”. Por isso, participe também do próximo ato, marcado para acontecer no dia 7 de agosto.