O Sindicato Químicos Unificados sempre lutou pela vida digna dos trabalhadores. Desde a década de 1990, o Unificados defende a implantação da quinta turma nas fábricas com atividade ininterrupta, de alta periculosidade e de revezamento como no complexo químico e petroquímico em Paulínia em outras empresas da Regional Campinas.
Com a quinta turma, os trabalhadores tem uma vida digna de convívio com a família e o descanso necessário para exercer a atividade com saúde. Mesmo com as empresas fazendo alianças, fusões e transformando em outras, elas têm cumprido com o acordo feito com o Sindicato.
Pesquisa realizada no 2º semestre de 2019, pela Universidade de Brasília com a Fetquim com 508 trabalhadores das bases do ABC, Campinas e Jundiaí, mostra a importância da 5ª turma para compensar os efeitos nocivos da jornada de turno.
O pior tipo de jornada de trabalho em turno que mais afeta física e mentalmente os trabalhadores são as jornadas de turno fixo, principalmente a jornada noturna, conforme atestam pesquisas nacionais e internacionais.
Remigio Todeschini, pesquisador da UNB e assessor da Fetquim, coordenador da pesquisa constata que “entre os trabalhadores que tem 5 turmas de trabalho os efeitos nocivos são quantitativamente menores e a grande compensação para repor o desgaste e a saúde é o número maior de folgas com 5 turmas, além dos adicionais maiores de turno em geral.”