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15/03: Atos na E.M.S e Eldorado contra o desmonte da Previdência

Trabalhadores/as da farmacêutica E.M.S, em Hortolândia, e da Eldorado Indústrias Plásticas, em Barueri, aderiram à mobilização organizada pelo Unificados na porta das fábricas e cruzaram os braços neste dia 15/03 em protesto contra as propostas de reforma na Previdência e nas leis trabalhistas apresentadas pelo governo Temer.
Na parte da tarde, dirigentes sindicais do Unificados e Intersindical Central da Classe Trabalhadora participarão de atos organizados pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular. Em Campinas a concentração será às 17h em frente à Catedral Metropolitana e em São Paulo às 16h, em frente ao MASP, na Avenida Paulista.

 

 

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Dirigente sindical do Unificados Nildo dialoga com trabalhadores da EMS em Hortolândia neste 15/03

 

 

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Ato realizado na Eldorado, em Barueri, pelo Dia Nacional de Paralisações contra o desmonte da Previdência

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Em todo o Brasil, diversas categorias profissionais realizam atos convocados pelas frentes Povo sem Medo e Brasil Popular. A cidade de São Paulo, por exemplo, amanheceu com paralisação dos metroviários e condutores de ônibus nas primeiras horas da manhã. Além disso, movimentos populares bloquearam algumas rodovias de acesso à capital paulista como a Raposo Tavares e Régis Bittencourt. Professores da rede pública do estado de São Paulo estão em greve neste dia 15/03 e realizam assembleia estadual para deliberar sobre a continuidade da paralisação. Também em São Paulo, mulheres da Intersindical e de diversas outras entidades sindicais e de movimentos populares que compõem as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ocuparam a Superintendência INSS.

 

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Ocupação da Superintendência INSS

 

Por esta luta precisa de você?

O governo está acertando as contas com quem financiou o golpe. Não se trata de reformar a Previdência Social. Trata-se de destruir o sistema da Seguridade Social – que engloba a Previdência, Assistência Social e Saúde públicas – para transferir uma parte ainda maior do orçamento público ao sistema financeiro e incentivar a compra de planos privados.

Se a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287/16 for aprovada nos próximos dias, o trabalhador brasileiro poderá se aposentar somente a partir dos 65 anos, com um valor abaixo do salário mínimo, e isso se comprovar 25 anos de contribuição ao INSS.

A PEC torna inatingível o direito à aposentadoria pública e deixa a classe trabalhadora sem qualquer proteção do Estado nas fases mais vulneráveis da vida, como doença, acidentes, desemprego e velhice. Condena os brasileiros a trabalhar até a morte. Extingue a aposentadoria por tempo de contribuição e as aposentadorias especiais (com exceção de militares e políticos), unifica regras para homens e mulheres, rurais e urbanos, sejam eles do setor público ou do privado.
A PEC 287 desmonta o sistema de proteção social para fazer o povo trabalhar por mais anos, com salários achatados, sem direito a férias, horas extras, 13°, FGTS, e aposentadoria em benefício dos grandes empresários.
Haverá uma redução drástica do valor dos benefícios previdenciários – inclusive das aposentadorias de quem hoje já está aposentado.

O governo Temer esconde os riscos de transferir tal atribuição a empresários que só têm um único objetivo: enriquecer. Não haverá garantia sobre o pagamento dos seguros e previdências privados em caso de falência das contratadas.
Sem contar que o pagamento das pensões públicas abaixo do salário mínimo, como propõe o governo, corrói a economia e compromete a manutenção da estabilidade social.

O governo golpista usa os meios de comunicação para alarmar sobre um suposto “rombo” na Previdência Social. Tudo para impedir que o povo vá às ruas e pressione deputados e senadores a votarem contra esse desmonte.

Silenciosamente, Michel Temer intensifica medidas que diminuem a arrecadação dos impostos que financiam a Seguridade Social, numa clara ação para enfraquecê-la de propósito para fins de privatização.

A propaganda do governo engana a sociedade ao mostrar parte do orçamento e dizer que existe déficit na Previdência. É mentira! Vamos às ruas resistir até o fim! Trabalhar até morrer, tô fora! Fora Temer! Fora golpistas!

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