Empresa não paga o valor mínimo acordado na Convenção Coletiva
O Sindicato Químicos Unificados não assinará o acordo de PLR da Heringer, em Paulínia. A empresa de fertilizantes não paga o valor que o trabalhador merece e ainda não respeita a nossa Convenção Coletiva. Assim, ela não garante nem o mínimo estabelecido na nossa convenção que é de R$ 1.160,00.
Desta forma, a empresa coloca os trabalhadores em risco ao produzir o máximo de toneladas de produto sem a devida garantia de que receberão o PLR de forma justa e correta. “Nós do sindicato não assinaremos e também não aceitamos essa maneira como é conduzida pela empresa. Ela não paga os trabalhadores, que são os verdadeiros responsáveis pela produção e o lucro da empresa”, diz dirigente do Sindicato André Henrique Alves.
Em 2019 a empresa entrou em recuperação judicial e não pagou um centavo do PLR e menos ainda o valor mínimo estabelecido na convenção coletiva. Agora, em 2020 quer iludir os trabalhadores pagando uma antecipação inferior ao estabelecido pela convenção coletiva. A proposta da empresa é ainda de pagar muito mais o valor do PLR para os cargos de chefias. “Isso é outro absurdo. Se a empresa está com problemas financeiros, porque não pagar o valor mínimo estabelecido na convenção para todos, independente do cargo?”, argumenta o dirigente.
Vale lembra que o Sindicato tem orientado os trabalhadores sobre a importância da convenção, que garante os direitos sociais e econômicos importantes para a vida do trabalhador e da trabalhadora. Só a luta muda a vida! Trabalhador, vamos juntos proteger os nossos direitos.
Crescimento de fertilizantes
Em 2019 foram entregues 36 milhões de toneladas de fertilizantes no mercado brasileiro. Um crescimento de 20% em relação a 2018. No primeiro trimestre de 2020 já foram entregues 7,5 milhões de toneladas o que representa um crescimento de 13,2% em relação ao primeiro trimestre de 2019. A projeção para este ano é de 1,5% de crescimento, com o consumo nacional de fertilizantes chegando a 36,7 milhões de toneladas.