Já não é a primeira vez que a Hinode, em Jandira, manda vários trabalhadores embora de uma só vez. A empresa demitiu um grande número de pessoas sem avisar o sindicato e, de acordo com denúncias, estaria encerrando um turno de trabalho.
O país encara uma séria pandemia, onda de desemprego, inflação e ataque aos direitos trabalhistas por um governo que só prioriza e protege os patrões. Por isso, no dia 19 de agosto, o sindicato enviou um documento à empresa cobrando explicações sobre as demissões e comprovações por parte da empresa se os critérios para demissões em massa que constam na Convenção Coletiva de Trabalho dos químicos foram respeitados.
Reivindicações apresentadas
Caso a Hinode tenha desrespeitado as normas da CCT que têm força de lei, o sindicato reivindica que todas as demissões sejam canceladas. Caso as demissões tenham ocorrido dentro das normas da Convenção e não seja possível revertê-las, o Unificados reivindica como indenização aos trabalhadores demitidos que todos os benefícios (Convênio médico, cesta básica, vale alimentação e etc) sejam estendidos por três meses sem custo, além do pagamento de um salário a mais por ano trabalhado na empresa.
Mobilização
É preciso pressionar a Hinode para garantir que a indenização seja feita e que atitudes como essa não se repitam. Além da pandemia, a classe trabalhadora ainda enfrenta diariamente ataques e retirada de direitos pelo governo Bolsonaro. Precisamos nos manter unidos e mobilizados para lutar por condições dignas de trabalho e exigir que empresas e patrões cumpram com suas obrigações e não comentam abusos.