1) a Shell, em seus exames, busca tão somente os efeitos da contaminação por organoclorados;
2) o sindicato defende que esses exames devem buscar, além dos efeitos da contaminação por organocloradas, também os efeitos da contaminação por organofosforados, solventes e de metais pesados, aos quais os ex-trabalhadores estavam expostos. Os trabalhadores afirmam, categoricamente, que no incinerador da empresa eram jogados, por exemplo, lâmpadas fluorescentes. Essas lâmpadas contêm mercúrio, que é um metal pesado.
3) a Shell se recusa terminantemente a buscar com o sindicato um protocolo comum para a realização desses exames, em laboratórios e com profissionais independentes e isentos de relações entre as duas partes. A Shell insiste em impor o seu protocolo de exames; quer que eles sejam realizados em laboratórios por ela indicados; e acompanhados por médicos e toxicologistas por ela contratados. Aos 840 trabalhadores, ao sindicato e à sociedade em geral cabe, segundo essa postura da Shell, tão somente aceitar e acreditar.