A Câmara dos Deputados (foto acima) aprovou ontem, por volta das 22 horas, a tramitação em regime de urgência do projeto que regulamenta as terceirizações. Se o texto for aprovado como está ele libera a terceirização para qualquer atividade de empresas privadas, públicas ou de economia mista. Um dos pontos mais polêmicos do texto é o que permite este regime de trabalho também para a atividade fim da empresa. Hoje, a terceirização é apenas para a atividade meio.
Com a aprovação de urgência para o projeto, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), que é a favor do texto, espera votar a matéria ainda hoje (8). Cunha disse que nenhum projeto será apreciado enquanto não votarem a lei das terceirizações.
A intenção de Cunha e aliados é aprovar rapidamente o texto principal do projeto das terceirizações, deixando os chamados “destaques” (emendas que buscam suprimir determinados pontos do projeto) para a próxima terça-feira (14).
Resultado final da votação da urgência
* Votaram pelo SIM (para que seja urgente): 316 deputados federais
* Votaram pelo NÃO: 166 deputados federais
* Se abstiveram de votar: 3 deputados federais
* Total de deputados votantes: 485
Orientação dos partidos de como deveriam votar os seus deputados
SIM Pela urgência na votação da terceirização
* PSDB
* PMDB
* DEM
* PV
* Solidariedade
* PPS
* PP
* PTB
* PSC
* PHS
* PEN
* PSD
* PR
* DEM
NÃO Contrário à urgência
* PSOL
* PT
* PDT
* PCdoB
* PROS
* PRB
* PTN
* PMN
* PRP
* PSDC
* PRTB
* PTC
* PSL
* PTdoB
Liberou seus deputados para que decidissem
* PSB
Destaques de alguns deputados que votaram SIM, pela urgência, contra os interesses dos trabalhadores
Carlos Sampaio (PSDB)
Luiz Lauro Filho (PSB)
Bruno Covas (PSDB)
Eduardo Bolsonaro (PSC)
Paulo Pereira da Silva (Solidariedade – da Força Sindical)
Tiririca (PR)
Vanderlei Macris (PSDB – Americana)
A lista completa dos votos dos deputados, um a um
[Download não encontrado.] para ler a lista. Guarde bem os nomes. Eles votaram a favor dos empresários e contra os interesses dos trabalhadores e a precarização dos direitos e garantias. Nunca mais vote neles!