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Senado rejeitará PL da terceirização, garante relator em audiência pública

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O projeto de lei (PL 4330 –  agora Projeto de Lei da Câmara – PLC 30) da terceirização será derrubado no Senado, conforme garantiu o senador Paulo Paim (PT), relator do assunto na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional. Segundo o senador, a alternativa será uma proposta conjunta das principais centrais sindicais do país, já protocolada na Casa, regulamentando apenas a situação dos trabalhadores já terceirizados.

Esta afirmativa foi feita durante Audiência Pública (foto acima) na Câmara Legislativa do Distrito Federal, sobre a terceirização, dia 25, com a presença de senadores, deputados federais e cerca de 1.500 trabalhadores e sindicalistas.

Vitória dos trabalhadores

Este momento, que indica que o projeto de lei que libera geral a terceirização seja definitivamente derrotado e enterrado, é uma vitória da classe trabalhadora que ocupou as ruas e praças de todo o país em grandes manifestações de protestos.

SIGA ESTE ENDEREÇO para relembrar mobilizações.

A proposta das centrais sindicais

Estas são as propostas das centrais sindicais para regularizar a situação dos trabalhadores já terceirizados, que serão apresentadas na Câmara dos Deputados e no Senado.

1 – Afirmar, com segurança jurídica, o preceito da distinção entre atividades essenciais (ou inerentes) e atividades não-essenciais (ou não-inerentes/atividades-meio) como pré-requisito legal para terceirização de mão-de-obra e serviços no Brasil;

2 – Determinar a regra da responsabilidade solidária, por parte da empresa contratante, em relação aos direitos dos terceirizados, inclusive em casos de acidente de trabalho e de doenças decorrentes da atividade profissional;

3 – Assegurar a representação sindical ao sindicato da categoria profissional preponderante no âmbito da empresa contratante;

4 – Assegurar mínima isonomia salarial entre terceirizados e efetivos (empregados da contratante);

5 – Adotar o princípio da regra mais benéfica para terceirizados, no âmbito da concorrência entre normas estatais e convencionais, inclusive quanto às convencionadas no âmbito da contratante;

6 – Proibir a “quarteirização” e todas as demais subcontratações;

7 – Proibir a terceirização por pessoas físicas, ainda que na condição de profissionais liberais ou produtores rurais; e

8 – Proteger trabalhadores especialmente vulneráveis e tornar mais rígida a fiscalização desse tipo de situação.

Intersindical

SIGA ESTE ENDEREÇO para acompanhar fala de Edson Carneiro (Índio), da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, na audiência pública sobre terceirização

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