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Unilever

Cerca de 300 representantes de diversas categorias profissionais, movimentos sociais e populares e parlamentar participam nesta madrugada de ato contra rotina de repressão policial na Unilever

Uma multinacional do porte da Unilever – a maior empresa mundial na produção de bens de consumo e cujo faturamento representa 1% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – parar toda sua produção por um dia dá bem a dimensão do estrago provocado na imagem da empresa o seu uso excessivo e constante de força da Polícia Militar para reprimir o justo, legal e legítimo direito de seus trabalhadores em se mobilizarem e se organizar junto ao sindicato da categoria, o Sindicato dos Químicos Unificados (Campinas, Osasco e Vinhedo). Na manhã de hoje (19 de dezembro) foi realizado um ato público de protesto contra essa histórica prática da Unilever Brasil, em Vinhedo, que contou com a presença de cerca de 300 dirigentes sindicais de diversas categorias profissionais de várias cidades, de militantes de movimentos sociais e populares, de centrais sindicais e de parlamentares.

Polícia dispensada

O ato teve início às 5 horas, na entrada do primeiro turno. Para evitar que seus trabalhadores dele participassem, a direção da multinacional orientou os motoristas dos ônibus para que passassem pelos pontos nos quais eles aguardam todos os dias e os avisassem que hoje não haveria trabalho, que poderiam voltar para suas casas. E como para a Unilever reunião de trabalhadores é “caso de polícia”, já que estes não iriam para a fábrica a Polícia Militar também foi “dispensada”.

Solidariedade de classe

A grosseira utilização pela Unilever Brasil de força polícial para reprimir trabalhadores em campanha salarial causou várias manifestações de indignação e de solidariedade de diversas outras categorias profissionais e de várias entidades. Para expressar esse sentimento e para denunciar e tornar de conhecimento de toda sociedade a real face da Unilever (que se apresenta e vende sua imagem como “… comprometida em respeitar a comunidade e o meio ambiente em todas nossas ações.), estão programadas diversas manifestações públicas que serão realizadas em Vinhedo e na região. O ato de hoje foi o primeiro de de uma série, que se desenvolverá por tempo indeterminado.

Na madrugada de hoje na portaria da Unilever estavam presentes metalúrgicos de Campinas, metalúrgicos e bancários de Santos, oposição petroleiros de Campinas, Movimento Sem-Terra, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Movimento Terra e Liberdade, vereadora de Campinas Marcela Moreira (PSOL), Bancários na Luta (oposição bancários em São Paulo), Movimento Unidade Socialista de São José dos Campos, Movimento Resistência Popular, oposição estadual da Apeoesp e as centrais sindicais Intersindical, Conlutas e Cut.

Mais informações

Para mais informações – e atualizações – sobre a luta que se desenvolve na Unilever e na Sinimplast em Vinhedo, telefonar para o rádio (19) 7850.2972 e falar com o dirigente sindical José Roberto, ou para a Regional de Vinhedo do Sindicato Químicos Unificados no telefone(19) 3886.6264. O e-mail é sindibase@uol.com.br

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