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Administrativo da Rhodia para 24 horas por reivindicações da campanha salarial

 

As aproximadamente um mil trabalhadoras e trabalhadores (100%) do setor administrativo da Rhodia Brasil, em Paulínia, deram início na madrugada de hoje (14/11/12) a uma paralisação por 24 horas em protesto contra a recusa da multinacional em atender as reivindicações específicas a ela apresentadas, na campanha salarial 2012. Acima, foto (João Zinclar) de André Henrique, dirigente do Unificados, na assembleia.

Turno atrasa por duas horas início da produção

O turno dos trabalhadores da produção que dariam início às atividades às 14 horas também decidiram reforçar o protesto e atrasaram por duas horas a entrada na Rhodia. Haverá novas assembleias com os trabalhadores dos demais turnos, que também poderão decidir pela adesão ao protesto.

Com esta mobilização, a categoria segue determinação definida em assembleia realizada nos dias 9 e 11 de novembro nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo, que aprovaram assinar a convenção coletiva nos índices propostos pela patronal, mas manter a luta fábrica por fábrica para avançar nas conquistas.

 

Assembleia na Rhodia, em 14/11/2012 (João Zinclar)
Assembleia na Rhodia, em 14/11/2012 (João Zinclar)

A data base é 01 de novembro, com o período aquisitivo correspondendo ao período de 01 de novembro de 2011 a 31 de outubro de 2012.

Contraproposta desagrada

A pauta de reivindicações específicas foi aprovada em assembleia realizada em 11 de outubro e protocolada na empresa. A resposta da empresa foi considerada insatisfatória pelas trabalhadoras e trabalhadores, que hoje decidiram por reafirmar as reivindicações e, com o protesto, aumentar a pressão sobre a multinacional. Esta é a pauta específica:

•
12% de aumento nos salários. Na campanha salarial, para o acordo coletivo da categoria, a patronal propôs 7,8%, índice que a Rhodia quer manter.

• R$ 1.000,00 reais de abono, pagos em parcela única.

• Extensão da licença maternidade para 180 dias.

• R$ 250,00 mensais de tíquete alimentação, o que hoje não existe na multinacional.

• Gratificação especial para a função de brigadista.

Ceva Saúde Animal faz protesto e garante avanços

Os trabalhadores da Ceva Saúde Animal, em Paulínia, paralisaram a produção (foto acima) na manhã de ontem (13/11/12) para pressionar a empresa a atender as reivindicações na campanha salarial 2012.

Os principais problemas, conforme os trabalhadores, é a recusa da multinacional francesa em negociar um valor maior para a participação nos lucros e resultados e de querer impor a condicionante do recebimento da cesta básica à não falta ao trabalho durante o mês.

Após esta paralisação, a empresa aumento o valor do tíquete refeição de R$ 85,00 para R$ 120,00, sem descontos em caso de falta ao trabalho, e se comprometeu a pagar a participação nos lucros e resultados em parcela única e implantar um plano para este programa a partir de 2013.

Assembleia com grande mobilização na ETA

DA REGIONAL OSASCO

Mesmo com chuva, no dia 13 de novembro, os trabalhadores da ETA Envasamento Tecnologia em Aerossóis, localizada em Osasco, atrasaram a produção ao realizar uma assembleia (foto acima) para reivindicar melhores condições de trabalho.

Uma das principais reivindicações dos trabalhadores é em relação ao convênio médico, já que a empresa oferece um convênio que atende apenas no bairro da Pompéia, em São Paulo.

Acidente de Trabalho

No dia 08/11 ocorreu acidente grave com um trabalhador, justamente na semana interna de prevenção de acidentes (SIPAT). Ele teve queimaduras de 2º grau na face, membros superiores e joelhos, segundo denúncias, houve demora no atendimento e logo em seguida os trabalhadores foram obrigados a voltar para a produção como se nada tivesse acontecido.

Na sexta-feira (09/11) o Sindicato solicitou a copia do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), conforme determina a Convenção Coletiva de Trabalho.

Reivindicações

Na assembleia, o Sindicato informou o resultado da Campanha Salarial 2012 e como foi a negociação com a ETA.

Como a empresa não atendeu as reivindicações dos trabalhadores, a assembleia teve como objetivo pressionar a ETA a atender as reivindicações.

Os trabalhadores decidiram apresentar uma nova pauta com base no resultado da pesquisa sobre as condições de trabalho que o Sindicato realizou na empresa, e caso novamente a ETA não atenda as reivindicações, a próxima assembleia poderá decretar greve.

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