Entre os dias 31 de março e 1º de abril de 1964, o Brasil entrava em um dos momentos mais duros de sua história: o Golpe Civil Militar, que implantou uma ditadura que durou 21 anos. Completam-se, então, 50 anos que ele ocorreu.
Ontem (31 de março), dirigentes do Sindicato Químicos Unificados e da Intersindical participaram de atos em Campinas e em São Paulo em repúdio a este condenável episódio da história do país, relembrando a luta de companheiros e companheiras que foram assassinados e torturados na tentativa de restabelecer a liberdade e democracia no Brasil.
Em São Paulo, o ato político cultural, organizado pela Comissão Estadual da Verdade, foi realizado no pátio externo da rua Tutóia, 921. Neste endereço localiza-se o emblemático prédio do antigo Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI). O local foi cedido pelo então governador Paulo Maluf ao Exército no final dos anos 1970, e foi usado como um dos principais centros de tortura e assassinato que o País já teve.
Em Campinas, militantes de esquerda, de partidos políticos, centrais sindicais e sindicatos reuniram-se no largo do Rosário, no centro da cidade, para o ato político que seguiu em caminhada até a prefeitura. A atividade foi organizada pela Comissão Municipal da Memória, Verdade e Justiça de Campinas.
Atos que estão sendo realizados em todo país, nestes dias, cobram a punição dos torturadores e revisão da Lei da Anistia, pela condenação de militares pelas graves violações e crimes por eles praticados contra os direitos humanos durante a ditadura.
Matéria especial conta história do golpe em 1964
SIGA ESTE ENDEREÇO ou na imagem acima para ler tudo sobre o golpe militar de 1964, seus desdobramentos e consequências. A matéria, com textos, vídeos, fotos e gravações de áudio da época, foi produzida pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
