A 19ª edição do Grito dos Excluídos reuniu na manhã de hoje, no feriado de sete de setembro, diferentes gerações para chamar a atenção de toda a sociedade para a ausência de políticas públicas voltadas à juventude. O acesso à educação, saúde, cultura, o fim da violência e extermínio da juventude que vive nas periferias foram temas destacados nesta edição com o lema Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular.
A participação do Sindicato Químicos Unificados e da Intersindical no Grito dos Excluídos é uma tradição. As bandeiras das duas entidades somaram-se às tantas outras presentes dos diversos movimentos sociais. Entre elas: o fim da violência contra as mulheres, a demarcação de terras indígenas, reforma urbana popular, moradia digna para todos, a luta de profissionais da saúde e educação da rede pública e o combate à precarização das condições de trabalho.
Estas reivindicações reafirmam a necessidade de outro modelo econômico, livre da exclusão e da exploração, a ser construída a partir de um projeto popular em justiça e igualdade.
Em Campinas, a concentração ocorreu no largo do Pará, seguida de caminhada dos manifestantes pela avenida Francisco Glicério, logo após o desfile oficial.
Em São Paulo, a concentração foi na praça da Sé e o Grito dos Excluídos seguiu em caminhada até o Museu do Ipiranga, onde ocorreu um ato político por volta das 12h.
Fotos do Grito do Excluídos em Campinas
Fotos do Grito do Excluídos em São Paulo