O próximo dia 22/03 será marcado por protestos com paralisações em fábricas, serviços públicos e atos de rua em defesa das aposentadorias e Previdência Social. O Unificados e a Intersindical Central da Classe Trabalhadora convocam todos/as os/as trabalhadores/as químicos e farmacêuticos a participar desta mobilização em resistência à proposta de Jair Bolsonaro que, caso seja aprovada pelo Congresso Nacional, acabará com o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Se não houver resistência, deputados e senadores podem aprovar esta proposta extremamente ruim para a classe trabalhadora. Portanto, é hora de ocupar as ruas e aderir a todas as mobilizações organizadas pelo sindicato e centrais sindicais.
Em Campinas, haverá mobilizações nos locais de trabalho e atos no Largo do Rosário às 10h com a participação de professores e profissionais da Educação e às 17h30, o ato organizado pelas centrais. Em Osasco, a concentração será às 9h em frente à estação de Osasco. Na Capital, a concentração de trabalhadores/as começa a partir das 17h na Avenida Paulista, no MASP.
Ato nacional
Os atos pelo Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência ocorrem em todo o Brasil e estão sendo organizados pela centrais sindicais que se posicionam contra a Proposta de Emenda à Constituição 06/2019. Esta PEC aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos, impõe a idade mínima de 65 anos para os homens, 62 para as mulheres, acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição (ou seja, que começou a trabalhar jovem não poderá se aposentar antes da idade mínima) e reduz os benefícios de quem mais precisa de assistência (idosos de baixa renda e pessoas com deficiência) a valores abaixo de um salário mínimo.
Além disso, a proposta retira da Constituição o sistema de Seguridade Social brasileiro e adota um modelo em que apenas o trabalhador contribui e somente terá o benefício se conseguir poupar. Este modelo foi uma tragédia no Chile e só serve para gerar lucro aos bancos privados.
A proposta de Bolsonaro também pretende acabar com o pagamento da multa de 40% do FGTS aos trabalhadores que se aposentam e continuam trabalhando na mesma empresa, impede que aqueles que perderam marido ou esposa e sejam aposentados recebam os dois benefícios.