O interesse particular não pode prevalecer sobre o interesse coletivo
No Brasil, quase 600 mil pessoas já morreram vítimas da COVID-19 até setembro de 2021 e mais de 21 milhões já foram infectadas pelo novo coronavírus. As vacinas estão sendo oferecidas pelos postos de saúde em todo o país e quase 35% da população está totalmente vacinada. A importância da vacina contra a COVID-19 é prevenir casos graves da doença e evitar hospitalizações e mortes pelo novo coronavírus. Cabe ressaltar que a vacinação é uma forma segura e eficaz de prevenir doenças e salvar vidas. Além de produzir uma resposta imunológica, ou seja, proteção no nosso organismo sem causar doença.
Vacina não é questão de opinião
A decisão de tomar a vacina não pode ser encarada como uma escolha pessoal, porque alguém que decide não se vacinar prejudica não apenas a si e sua família, mas atrapalha o fim da pandemia como um todo. Pessoas que não se vacinam ajudam a manter o vírus circulando e podendo sofrer mutações. Isso quer dizer que podem surgir variáveis não combatíveis pelas vacinas que temos agora, portanto, uma pessoa que não se vacina prejudica a sociedade como um todo.
O Químicos Unificados é um sindicato que preza pela consciência coletiva e união da classe trabalhadora em defesa do interesse comum, por isso defendemos a vacinação coletiva, tanto como forma e preservar a saúde individual, como contribuição coletiva. “Por isso ressaltamos a importância desta consciência. Viver em sociedade é se preocupar não apenas consigo, mas com o outro que está ao seu lado no ambiente de trabalho, no ônibus ou caminhando pela rua. Defendemos que todos devem ter esses cuidados para não colocar ninguém em risco”, destaca o dirigente sindical, José Pereira (Juju).
Sindicato defende vacinação coletiva
Com o avanço da vacinação pelo Brasil, muitos trabalhadores que estavam em home office ou outra modalidade estão voltando a trabalhar dentro das empresas. Com isso, medidas precisam ser tomadas para garantir a segurança no ambiente de trabalho. No entanto, começam a surgir casos de trabalhadores e trabalhadoras que se recusam a receber o imunizante, essencial para o combate ao coronavírus.
Não tomar a vacina pode comprometer o bem coletivo no trabalho, por isso, funcionários que se recusarem a tomar a vacina contra a covid-19 podem ser demitidos, inclusive com justa causa, informou a presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Maria Cristina Peduzzi em entrevista ao portal UOL. Segundo o advogado trabalhista do Sindicato Químicos Unificados, Vinicius Cascone, “o interesse particular do empregado não pode prevalecer sobre o interesse coletivo, pois, ao deixar de tomar a vacina, o empregado coloca em risco a saúde das outras pessoas que estão no mesmo ambiente”, afirma.