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DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL: MULHERES E JOVENS FORAM MAIS IMPACTADOS PELA DEPRESSÃO E ANSIEDADE COM A COVID-19

Dia 10 de outubro foi o Dia Mundial da Saúde Mental, recordado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com dados da própria organização, o atendimento de saúde é desigual e os pobres sofrem mais por não terem acesso permanente à atenção preventiva e curativa do sofrimento mental.

A situação de Saúde Mental tem se agravado durante a pandemia e o negacionismo do governo Bolsonaro acerca da covid-19 contribuiu para agravar o problema. Segundo relata Airton Cano, coordenador político da Fetquim, no prefácio de seu livro sobre a Covid-19 entre químicos e petroleiros a atenção à saúde mental tem piorado no Brasil “devido os cortes cada vez maiores no orçamento no atendimento de saúde geral de todos os brasileiros. E o governo Bolsonaro piorou o atendimento de doentes mentais escolhendo gestores em saúde mental com políticas medievais, que defendem o cruel sistema de aprisionamento em hospitais de doentes mentais. Um absurdo!”

Aumento de problemas mentais no mundo durante a Pandemia: Mulheres e jovens mais impactados

A pandemia tem provocado um aumento de 25% de transtornos mentais em todo o mundo, impactando principalmente mulheres e jovens, segundo estudo entre 203 países do mundo, realizado pela Universidade Queensland (Austrália).

O estudo australiano publicado pela Revista LANCET, (El país, 09/10/21), uma meta-análise que revisou 5000 pesquisas publicadas no mundo em 2020, mostrou que cresceram os casos de depressão e ansiedade, respectivamente em 28% e 26%, em relação à pré-pandemia. Em números absolutos esse crescimento de diagnóstico foi de milhões: foram de 56 milhões de casos de depressão (dos quais 35 milhões foram de mulheres) e 76 milhões de diagnósticos de ansiedade acima do esperado em relação a períodos anteriores da pandemia, atingindo principalmente mulheres e jovens.

O aumento de casos decorreu da falta de suporte psicológico durante o confinamento, necessário para conter a pandemia. A situação se agravou mais para mulheres devido aos cortes nos atendimentos de saúde mental, à violência doméstica e à sobrecarga de trabalho decorrente do fato de seus parceiros não contribuírem para tarefas domésticas e cuidados com os filhos, que permaneceram em casa devido o fechamento das escolas.

Sindicatos químicos atentos à saúde mental: atenção às mulheres, no SUS, nas empresas e melhoria do convívio social

André Alves, Dirigente do Sindicato Químicos Unificados e Secretário de Saúde da Fetquim, responsabiliza o governo federal pelo aumento de problemas de saúde mental durante a pandemia: “O atual governo gerou um pânico na sociedade com sua postura negacionista e anti-vacina, não só para os infectados, mas também para os profissionais de saúde que mais sofreram. Fez com que as pessoas perdessem renda e emprego, além de provocar um luto maior de entes queridos, gerando sofrimento físico e mental maior. Pra diminuir esse sofrimento é preciso lutar pelo impeachment do Bolsonaro! Ninguém aguenta mais tanto sofrimento!”

Rosângela Paranhos, Dirigente do Sindicato Químicos Unificados e Secretária das Mulheres da Fetquim, frente ao número maior de mulheres afetadas em sua saúde mental, afirma: “É importante que as mulheres tenham atendimento maior no SUS e nas empresas. É preciso lutar sempre para superar as desigualdades em relação às mulheres, porque nós temos especificidades em relação à saúde e precisamos de uma atenção especial.”

Fonte: El país; Lancet; Dgabc, assessoria de saúde e previdência da Fetquim/CUT.

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