Mobilização ocorreu em 380 cidades brasileiras. Unificados presente em atos durante a greve em Campinas, Cotia, Osasco e São Paulo neste 14 de junho
A Greve Geral realizada no dia 14 de junho deixou claro ao governo Bolsonaro e ao Congresso Nacional que os/as trabalhadores/as não aceitam a destruição da Previdência Social e os ataques aos direitos sociais e trabalhistas. As 12 centrais sindicais que organizaram a greve estimam que a paralisação envolveu 45 milhões de trabalhadores nas 380 cidades onde foram registrados os protestos. O Unificados participou das mobilizações em Campinas, Cotia, Osasco e São Paulo. Na capital, cerca de 50 mil pessoas compareceram à manifestação na Avenida Paulista.
Movimentos populares bloquearam rodovias em diversas cidades brasileiras logo nas primeiras horas da manhã. Na capital, houve também paralisação dos transportes. O Unificados realizou ato na porta da Yamá Cosméticos, que se localiza em Cotia às margens da rodovia Raposo Tavares. Depois, os dirigentes seguiram para os atos realizados em Osasco, na parte da manhã, e em São Paulo, na parte da tarde.
Acima, ato do Unificados realizado na porta da Yamá Cosméticos, em Cotia
Dirigente Vivian Moura durante o ato no Largo de Osasco pela Greve Geral
Na cidade de Campinas, uma mobilização em frente a uma das garagens do transporte público resultou em atraso nas saídas dos ônibus.
Dirigente Ademar Tuca, durante a mobilização em frente à garagem de ônibus de Campinas
Também houve bloqueio de rodovias na Anhanguera, próximo ao Trevo da Bosch e também na via de acesso ao distrito de Barão Geraldo. Movimentos populares levaram como bandeira a posição contrária à reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.
Trabalhadores realizaram atos pela manhã e pela tarde no Largo do Rosário Marielle Franco com ampla adesão de químicos, eletricitários, petroleiros, professores, servidores públicos, metalúrgicos, estudantes, trabalhadores do campo e militantes de movimentos populares. As mobilizações em todo o Brasil foram organizadas pelas 12 centrais sindicais, unidas contra a destruição da Previdência Social.
Dirigente do Unificados e Intersindical Edilene Santana durante o ato no Largo do Rosário, em Campinas, pela Greve Geral
O Unificados está em luta contra esta proposta porque ela favorece apenas os banqueiros, interessados em atuar no mercado previdenciário vendendo planos. O regime de capitalização que o governo tenta instituir é voltado aos interesses dos donos de bancos. Com ele, o trabalhador receberá como aposentadoria o valor que conseguir poupar. A reforma também interessa aos patrões que não terão mais que contribuir pagando a Previdência. Reunimos abaixo outros aspectos muito ruins da proposta: