A hora é de mobilização, união e de luta para negociar nossas propostas, que foram aprovadas por mais de 200 trabalhadores nas assembleias em Campinas e Osasco. A pauta foi protocolada hoje (16/9) em São Paulo pelo Sindicato Químicos Unificados.
Nossa proposta:
• Reposição da inflação mais 5% de aumento real de salário
• Piso salarial de R$ 2 mil
• PLR (Participação dos Lucros e Resultados) de dois pisos da categoria (R$ 4 mil).
Além das questões econômicas, o sindicato busca sempre avançar em assuntos importantes para os trabalhadores como ampliar cestas básicas e melhorias no convênio médico. “Vamos mostrar para os patrões que nós estamos unidos, fortes e que lutaremos para não perder nenhum direito. Vamos valorizar nossa Convenção Coletiva, uma das melhores do país, e que está assegurada até outubro de 2020”, disse André Alves, dirigente da regional Campinas.
“É fundamental que todos participem e que estejam preparados para pressionar as empresas por aumento real nos salários. Estamos em uma época muito difícil, em que o governo tenta de todas as formas retirar direitos dos trabalhadores e proteger as empresas, que seguem faturando milhões. A nossa única opção é lutar”, afirmou José Roberto Silva Trindade, o Beto, dirigente da regional Osasco.
A campanha salarial do setor químico é coordenada pela Fetquim, que reúne os sindicatos filiados do ABC, São Paulo, Campinas, Osasco, Jundiaí e São José dos Campos e representa mais de 100 mil trabalhadores.
