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ASSEMBLEIA PPG (35)

Trabalhadores denunciam pressão e assédio moral na fábrica da PPG em Sumaré

Ameaças de demissão, trabalho aos sábados sem pagamento de hora extra e demissão de trabalhadores com estabilidade estão recorrentes na empresa, segundo denúncias

O Sindicato Químicos Unificados tem recebido diversas denúncias dos trabalhadores da PPG, indústria de tintas localizada em Sumaré. Apesar dos números demonstrarem que a empresa está com um grande fôlego financeiro, os trabalhadores, em especial os da produção, sofrem assédios moral e muita pressão no ambiente de trabalho neste período de pandemia.

Recentemente, a empresa anunciou que havia acumulado até abril deste ano 2 bilhões e 600 milhões de dólares em caixa para utilizar no curto prazo. Mostrando que tem vantagem financeira sim para suportar a queda de faturamento temporária. A empresa anunciou inclusive que nesse ano já distribuiu 160 milhões de dólares na forma de dividendo ou ganho de capital.

Para os trabalhadores, no entanto, a empresa distribui demissões e cortes salariais de forma individual, sem sequer ter coragem para negociar com o sindicato. Neste período de pandemia pelo covid-19, muitos aposentados e mais de 60 trabalhadores foram demitidos.

A avaliação anual, realizada para aumento de cargo e salário, não foi implementada apenas no setor de produção. Com isso, os trabalhadores não foram avaliados pelo desempenho no ano de 2019, mantendo-se o salário e cargo, mesmo trabalhando em nova função.

Outro fato que tem deixado os trabalhadores insatisfeitos é a pressão que o coordenador e os supervisores têm feito aos trabalhadores da produção, forçando a todos para que trabalhem aos sábados, chegando a cogitar demissão para aqueles que se recusarem. O trabalho aos sábados tem sido realizado sem o pagamento de hora extra.

Além disso, os trabalhadores questionam a postura da empresa frente à pandemia. O Sindicato dos Químicos Unificados recebeu a denúncia de que já são mais de 4 casos de contaminação por covid-19. “Alguns, chegaram a laborar já com os sintomas. É necessário transparência e cuidado com a saúde de todos. Não podemos deixar a situação como está”, pondera José Roberto do Nascimento, dirigente dos Químicos Unificados.

A PPG não se preocupa em cumprir a lei. Este ano, chegou a demitir trabalhadores que estavam em estabilidade, seja por doença ocupacional ou cipeiros. O Sindicato Químicos Unificados está junto com os trabalhadores. Entendemos que a empresa tem caixa suficiente para suportar a queda temporária nas receitas sem precisar reduzir os salários daqueles que dedicam suas vidas pela empresa. Mas a ganância e mesquinhez de seus gestores e acionistas colocam o lucro acima de tudo, inclusive acima da vida dos seus próprios trabalhadores.

Entre em contato com o sindicato, denuncie!
Só assim conseguiremos lutar pelos direitos de todos vocês!

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