O Químicos Unificados esteve hoje (29 de setembro) na porta da fábrica da Biolab, farmacêutica localizada em Jandira, para reunir trabalhadores e discutir questões relacionadas às negociações de PLR. De acordo com denúncias, a empresa estaria pressionando os trabalhadores e trabalhadoras para assinar acordos individuais, que não favorecem à maioria.
Proposta do Sindicato
Durante as negociações, o sindicato propôs a antecipação do valor estabelecido na Convenção Coletiva, de R$ 2.461,94, para o ano de 2021. Caso as metas fossem atingidas, a diferença seria paga conforme data do programa, em 29/04/2022.
A empresa respondeu alegando que não poderia pagar o valor integral da PLR esse ano e que poderia adiantar apenas R$1500. Então, o sindicato propôs a realização de uma assembleia para que a proposta fosse apresentada e todos pudessem avaliar e votar. A Biolab, no entanto, atropelou as negociações e decidiu por conta própria aquilo que julgava ser melhor para os trabalhadores.
A empresa ainda teria informado que o sindicato estaria ciente e de acordo com as propostas, numa tentativa de fazer pressão para que todos assinassem e desgastando a imagem do sindicato perante os trabalhadores e trabalhadoras.
O Químicos Unificados deixa claro que essa informação não é verdadeira e que não incentiva a assinatura de acordos individuais, em especial se tratando de uma proposta que foi construída de maneira unilateral.
Luta e Mobilização
A PLR funciona como um complemento à renda dos trabalhadores, que contam com esse dinheiro e que trabalharam durante todo o ano arriscando a própria vida e a de seus familiares, ao se expor à contaminação por Covid-19 nas fábricas. Por isso, o sindicato está na luta junto aos trabalhadores para garantir um acordo de PLR mais favorável e reivindica que a Biolab retome as negociações.