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Sindicalistas denunciam precarização e desmonte do Cerest Regional Campinas

 

Sindicalistas, movimentos populares ligados à saúde e profissionais da área denunciam que o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) da Regional Campinas está em processo de abandono pela Prefeitura de Campinas, que recebeu verba de R$ 1,5 milhão do governo para o órgão e não a aplicou como deveria. Entendem os sindicalistas que esta situação é parte integrante de um projeto que visa a privatização em Campinas e região dos serviços públicos de saúde.

Segundo as denúncias, faltam médicos em diversas áreas e os equipamentos e instalações estão em deterioração, o que está inviabilizando ações de vigilância e de atendimento médico em defesa da saúde do trabalhador, que é o objetivo do Cerest.

 

 

 

Sindicalistas e movimentos populares e de saúde debatem problemas no Cerest Regional Campinas

 

 

Os sindicalistas também questionam a administração municipal por estar recebendo em audiências representantes de empresas fiscalizadas pelo órgão, mas sem convocar representantes do Cerest, portanto, dos trabalhadores, para participarem.

Nestas audiências as empresas estariam fazendo pressão para que o órgão limite sua atuação em fiscalização e nos casos de acidentes de trabalho e de contaminações por produtos químicos.

 

Documento e atos públicos

Em reunião realizada no dia 07 de julho, com a presença do Sindicato Químicos Unificados, os sindicalistas debateram a situação do Cerest Regional Campinas e assinaram um documento endereçado ao prefeito de Campinas Hélio de Oliveira Santos e a seu secretário de Saúde, no qual pedem uma reunião e listam uma pauta de problemas a serem discutidos.

[Download não encontrado.] para ler – e imprimir – o documento na íntegra.

Ao mesmo tempo foi organizada uma série de manifestações públicas a serem realizadas nas cidades que integram o Cerest Regional Campinas.

 

O que faz um Centro de
Referência em Saúde do Trabalhador

Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de Cerest: os estaduais e os regionais.

Cabe aos Cerest capacitar a rede de serviços de saúde, apoiar as investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas, apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para atender aos acidentes de trabalho. 4.

A equipe de profissionais dos Cerest regionais é composta por pelo menos 4 profissionais de nível médio (sendo 2 auxiliares de enfermagem) e 6 profissionais de nível universitário (sendo 2 médicos e 1 enfermeiro).

No caso dos Cerests estaduais, a equipe é integrada por 5 profissionais de nível médio (sendo 2 auxiliares de enfermagem) e 10 profissionais de nível superior (sendo 2 médicos e 1 enfermeiro).

O Cerest da Regional Campinas engloba os municípios de Campinas, Sumaré, Hortolândia, Vinhedo, Paulínia, Cosmópolis, Nova Odessa Americana e Arthur Nogueira.

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