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Neste domingo (26): Encontro abre campanha salarial do setor farmacêutico

 

A campanha salarial 2012 do setor farmacêutico terá sua largada no próximo domingo (dia 26 de fevereiro), com a realização de um encontro de base no Instituto Cajamar (Inca), a partir das 10 horas. No encontro, as trabalhadoras e trabalhadores receberão todas as informações econômicas sobre o crescimento da produção e do lucro das empresas em 2011 e das boas perspectivas que o setor tem para 2012. A data base da categoria é 01 de abril e corresponde ao período aquisitivo de 01 de abril de 2010 a 31 de março próximo.

De posse destas informações econômicas, ainda no encontro as companheiras e companheiros darão sugestões para a formação da pauta de reivindicações, do índice de aumento salarial que desejam e das formas de luta para garantir as conquistas.

Como participar

Todas trabalhadoras e trabalhadores podem participar, independente de serem ou não sindicalizados(as). Para boa organização do encontro, é preciso confirmar presença até o dia 24 de fevereiro. Isso pode ser feito em contato com dirigente do Unificados na porta da fábrica, pessoalmente ou por telefone nas sedes e subsedes das regionais de Campinas (3735.4900), Vinhedo (3886.6264) e Osasco (3608.5411), e pelo e-mail quimicosunificados@quimicosunificados.com.br

Transporte e refeições

O transporte e as refeições serão oferecidos pelo sindicato. Quando fizer sua inscrição, avise sobre sua necessidade de transporte e se informe dos locais e horários de partida dos ônibus.

 

Farmacêuticas crescem 15,8% em 2011

Fabiano Garrido – Assessor econômico do Químicos Unificados

Os dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) indicam um bom desempenho do setor em 2011, já que em seu conjunto as indústrias químicas tiveram um crescimento de 15,8% sobre 2010. Se formos considerar este valor em dólar, a receita líquida ficará em US$ 158,5 bilhões. Ou seja, uma alta de 23,4% em relação a 2010.

Os segmentos de produtos químicos de uso industrial encerram o ano de 2011 com receita de US$ 76,2 bilhões, com elevação de 9,4%, e os produtos farmacêuticos fecharam com faturamento líquido de US$ 25,3 bilhões, aumento de 8,4% em relação a 2010.

Vendas aumentam

O gráfico acima, produzido pelo Sindusfarma (o sindicato das indústrias de produtos farmacêuticos do Estado de São Paulo), confirma o bom desempenho do setor.

O aumento das vendas, contabilizadas em dólar, foi deu um salto de US$ 20,632 para US$ 25,317 bilhões de dólares, um crescimento de 22,7% na comparação entre 2011 e 2010. Na moeda nacional, este crescimento das vendas obteve um aumento de 15,31%., tendo passado de R$ 36,234 para R$ 41,782 bilhões de reais. Este aumento nominal no valor das vendas, tanto em dólar quanto em real, refletem o aumento do número de unidades de medicamentos vendidos, que passou de uma quantidade de 2,070 bilhões para 2,295 bilhões de unidades-caixas vendidas na comparação entre 2011 e 2010, representando um crescimento de 10,89%.

As previsões do governo e do mercado é que a economia brasileira consiga, mesmo diante da crise na Europa, manter um crescimento em torno de 3% a 3,5% em 2012. Sendo que um dos fatores mais importantes para este crescimento é a manutenção do mercado interno aquecido, em grande parte pelo consumo das famílias, devido ao aumento da renda de algumas camadas sociais.

Boas perspectivas

Neste sentido será muito importante o papel que terá o aumento do salário mínimo, que passa de R$ 545 para R$ 622. De acordo com cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), este aumento de 14,13% vai injetar R$ 47 bilhões na economia brasileira em 2012. Descontada a inflação estimada para 2011, o aumento real do salário mínimo deve ser de 9,2%. Ainda segundo o Dieese, 48 milhões de pessoas têm sua renda vinculada ao valor do salário mínimo e, portanto, serão diretamente beneficiadas com o aumento.

O governo também passará a arrecadar R$ 22,9 bilhões a mais devido ao aumento do consumo causado pelo reajuste.

Neste quadro, as indústrias farmacêuticas terão facilidade para manter o nível atua das vendas e de seus lucros. Por isso na campanha salarial o sindicato e os trabalhadores devem lutar para que este lucro seja repassado para os salários através de aumento real.

Temos os números nas mãos. Agora é preciso mobilização e disposição de luta para pressionar as empresas por melhores salários e maior participação nos lucros.

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