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Medley/Sanofi arrocha e reprime. Trabalhadores se defendem com greve, em Campinas

 

Os trabalhadores do turno da noite na Sanofi-Aventis em assembleia às 22 horas de ontem (26/03/13) aprovaram dar início a uma greve por tempo indeterminado em defesa de seus direitos, que estão sendo atacados pela empresa. A greve foi confirmada pelo turno que deveria entrar hoje às 6 horas. A Sanofi-Aventis é uma multinacional francesa do ramo farmacêutico e adquiriu a Medley Farmacêutica em 2009 por R$ 1,5 bilhão.

Trabalhadores da Sanofi/Medley votam e aprovam início da greve ontem (26/03/13), às 22 horas - imagem editada para evitar identificação
Trabalhadores da Sanofi/Medley votam e aprovam início da greve ontem (26/03/13), às 22 horas - imagem editada para evitar identificação

 

São aproximadamente 1.200 trabalhadores na planta industrial de Campinas, que está com a produção paralisada. Até o início desta manhã a multinacional se recusava a abrir negociações sobre o movimento.

Linha dura e arrocho

 

Desrespeito aos trabalhadores foi um dos motivos principais da greve
Desrespeito aos trabalhadores foi um dos motivos principais da greve

Paulatinamente, a Sanofi-Aventis foi implantando seu método de gerenciamento. E, com ele, vieram imposições de quebra de direitos, de pressão por produção e de endurecimento nas relações verticais de hierarquia.

 

Como exemplos, a proposta para participação nos lucros e resultados (PLR) para este ano é cerca de R$ 1.000,00 inferior ao valor pago em 2012; o plano de cargos e salários foi descaracterizado, abrange apenas parte do pessoal e foram incluídas normas fora do acordo coletivo da categoria; a pressão por produção tem motivado a elevação de doenças do trabalho e a empresa se recusa a abrir Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT), o que é obrigada por lei; e o comportamento da chefia é unicamente na linha da pressão por maior produção, com base em assédio moral por meio de agressões verbais e ameaças.

Negociações inúteis

 

Trabalhadores da Medley/Sanofi participam da assembleia na noite de 26 de março
Trabalhadores da Medley/Sanofi participam da assembleia na noite de 26 de março

 

Com o crescimento das denúncias e reclamações dos trabalhadores ao sindicato devido a este quadro na Sanofi-Aventis/Medley, por várias vezes o Unificados tentou equacionar por meio de reuniões com a direção da multinacional, mas sem qualquer resultado devido às constantes negativa da empresa.

Contatos e mais informações

Para atualização do andamento da greve, ligar para os dirigentes do Unificados que estão acompanhando a mobilização junto aos trabalhadores em frente à multinacional: Ademar (Tuca) pelo (19) 9778.1738 e Nildo pelo (19) 9792.2952.

Na EMS, atraso no início da produção
e aprovado estado de greve em
assembleia da campanha salarial

Uma assembleia da campanha salarial 2013 do setor farmacêutico foi realizada na manha de hoje com os trabalhadores da EMS Farmacêutica, em Hortolândia. A data base da categoria é 1 de abril. Como forma de pressionar a patronal, houve atraso de duas horas no início da produção e aprovado o chamado “estado de greve”, que poderá levar à paralisação por tempo indeterminado se as reivindicações da categoria não forem atendidas.

 

Nildo, dirigente do Unificados, em assembleia na EMS Farmacêutica, em Hortolândia, em 26 de fevereiro de 2013
Nildo, dirigente do Unificados, em assembleia na EMS Farmacêutica, em Hortolândia, em 26 de fevereiro de 2013

 

Problemas específicos

Além das reivindicações gerais da categoria (mais abaixo), estas são as questões específicas que devem ser solucionadas pela EMS em sua planta industrial: fim da jornada 6 x 2 – que não há acordo assinado com o sindicato e que é muito prejudicial aos trabalhadores; redução da jornada sem redução nos salários, com sábados e domingos livres; fim do ritmo desumano de produção, fim do assédio moral; fim da obrigatoriedade de horas extras excessivas e pela implantação de plano de cargos e salários.

Hoje, última negociação da
campanha salarial. Amanhã,
assembleia de avaliação

Hoje é o último dia das negociações da campanha salarial 2013 entre sindicalistas e representantes da patronal do setor farmacêutico, em São Paulo. A data base é 1 de abril e tem como referência o período 01/04/2012 a 31/03/2013.

Para avaliar a contraproposta patronal e decidir os rumos da campanha salarial será realizada uma assembleia amanhã (28/03/13), com início às 18 horas, na Regional Campinas do Unificados – avenida Barão de Itapura, 2022, Guanabara.

A campanha é coordenada pela Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Estado de São Paulo (Fetquim) e dela participam o Sindicato Químicos Unificados, Químicos e Plásticos de São Paulo, Químicos do ABC, Químicos de São José dos Campos e Químicos de Jundiaí.

São cerca de 60 mil companheiras e companheiros em luta, 75% da categoria no estado de São Paulo. Destes, seis mil estão na base territorial (Campinas, Osasco, Vinhedo e regiões) do Unificados.

As reivindicações

Estas foram as reivindicações propostas e aprovadas pelos(as) trabalhadores(as) na assembleia.

• 13% de reajuste salarial, índice que engloba reposição da inflação do período aquisitivo mais aumento real nos salários. Sem que seja estabelecido teto salarial para aplicação do índice.

• Valorização do piso salarial para o mínimo de R$ 1.500,00.

•
R$ 3.000,00 o valor mínimo da participação nos lucros e resultados (PLR).

• Passagem do adicional noturno para 50%. Hoje é de 40%.

• Redução na jornada de trabalho, com sábados e domingos livres, sem alteração nos salários.

• Licença maternidade de 180 dias.

• Fim da rotatividade e da terceirização.

• Fim das demissões sem justa causa.

• Organização no local de trabalho.

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