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355- Atraso na produção da Natura abre a Campanha Salarial 2007

 

Atraso na produção da Natura abre a Campanha Salarial 2007

 

São 125 mil trabalhadoras e trabalhadores em luta

 

Uma assembléia realizada com o primeiro turno de hoje da empresa Natura, em Cajamar, deu início à fase de assembléias e mobilizações nas fábricas da Campanha Reivindicatória 2007/2008 do Sindicato Químicos Unificados (Campinas, Osasco, Vinhedo e regiões) e dos demais sindicatos do Ramo Químico que compõe a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da Cut no Estado de São Paulo (Fetquim). A Natura tem cerca de 4 mil trabalhadoras e trabalhadores na unidade de Cajamar.

 

Na assembléia, que teve início às 05h30m de hoje (10 de setembro), houve o atraso no início da produção de quase uma hora. As trabalhadoras e trabalhadores ouviram informações do sindicato, pediram esclarecimentos e aprovaram a pauta geral da categoria a ser entregue à Federação das Indústrias no Estado de São Paulo (Fiesp) e sobre as questões específicas que serão encaminhadas ainda hoje à própria Natura.

 

Entre os pontos que integram a pauta de reivindicações constam: aumento real de 5% mais a reposição da inflação nos últimos doze meses (novembro/2006 a outubro/2007); redução da jornada com os sábados livres; saúde e segurança no trabalho – fim do assédio moral; e igualdade de oportunidades para mulheres e homens nas fábricas.

 

A ordem é criar clima na fábrica

 

Ilustração: Bira Dantas

 

Desde já, vamos criar o maior clima no chão da fábrica. Converse com a companheirada. Vamos mostrar à patronal que estamos dispostos a conquistar nossas reivindicações. Vamos deixar bem claro que a luta será aqui, diretamente onde produzimos riquezas, e não em intermináveis reuniões na Fiesp que nunca chegam ao resultado que queremos.
Pare e participe ativamente das assembléias e mobilizações organizadas pelo sindicato. A luta é no chão da fábrica. E É AGORA!!!

 

125 mil em luta

 

Integram a Fetquim e estão com a campanha salarial unificada os sindicatos Químicos Unificados, Químicos e Plásticos de São Paulo e Químicos do ABC, que representam cerca de 125 mil trabalhadoras e trabalhadores no estado de São Paulo. A data base da categoria é 1º de novembro de 2007. Além da assembléia na Natura na base territorial do Unificados, ocorreram também assembléias nas empresas CBC, Brascola, Bétula, Tintas Coral, Knauf e Lipson (Químicos do ABC) e na Niasi (Químicos e Plásticos de São Paulo). Há um calendário de assembléias que serão cumpridas diariamente até o final da campanha salarial.

 

As reivindicações

 

Em encontros e seminários preparatórios para a Campanha Reivindicatória 2007/2008, os sindicatos do ramo químico definiram pelos seguintes eixos reivindicatórios:

 

1) Reajuste salarial composto pela reposição da inflação mais 5% de aumento real – é de 4,5% a estimativa de inflação no período de 01 de novembro de 2006 a 31 de outubro de 2007; e as indústrias químicas têm uma previsão de crescimento em cerca de 5% no ano de 2007.

 

2) Pela contratação direta de trabalhadores: trabalho igual, direitos iguais – pelo fim da permissão da terceirização nas empresas, que quebra direitos conquistados pelas mais diversas categorias profissionais. Todos (as) companheiros (as) devem ser contratados (as) diretamente e estarem protegidos (as) pelos mesmos direitos.

 

3) Redução da jornada e sábados livres – a) pelo atendimento da histórica luta para a redução da jornada de trabalho sem redução nos salários, para o aumento de empregos e para que o trabalhador tenha mais tempo de descanso, lazer, estudo e para a família; e b) de imediato os sábados livres, uma reivindicação atual na grande maioria das fábricas com o mesmo objetivo social.

 

4) Saúde e segurança no trabalho, fim do assédio moral – a) a trabalhadora e o trabalhador vendem sua força de trabalho para as empresas, não a sua saúde e nem a sua vida. É inaceitável que o trabalhador chegue inteiro para o trabalho e dele saia contaminado, adoecido ou mutilado ao produzir lucro para o patrão; e b) pelo fim do assédio moral, que é a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras no interior das empresas.

 

5) Estabilidade para o acidentado e representação dos trabalhadores – a luta é para que o trabalhador não adoeça e nem se acidente. Mas se isso vier a ocorrer, queremos a estabilidade no emprego para o trabalhador acidentado até o momento de sua aposentadoria. Também reivindicamos a estabilidade para os integrantes das diversas representações dos trabalhadores.

 

6) Igualdade de oportunidades par mulheres e homens – as pesquisas mostram que a questão de gênero define o valor dos salários, com as companheiras recebendo menos do que os companheiros. Reivindicamos salários, direitos e oportunidades iguais para todos.

 

7) Garantia de OLT – Organização no Local de Trabalho – reivindicamos o fim da violência contra a organização sindical e da perseguição contra companheiras e companheiros que defendem os direitos e interesses da classe trabalhadora.

 

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