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425- contro discute campanha salarial 2008 do setor farmacêutico

 

SETOR FARMACÊUTICO

 

Encontro de trabalhadores discute rumos da campanha salarial 2008

 

 

Estudo do sindicato mostra que faturamento das indústrias farmacêuticas foi de 11 bilhões de dólares em 2007, um crescimento de 13% em relação a 2006. Na pauta, 10% será o mínimo de reajuste salarial reivindicado.

     

 

Trabalhadoras e trabalhadores das indústrias do Setor Farmacêutico da base territorial do Sindicato Químicos Unificados participaram hoje (17/02/2008) de um encontro da categoria com o objetivo de organizar a campanha salarial 2008, que tem o dia 1° de abril como data base. O encontro foi realizado no Instituto Cajamar (Inca), em Cajamar, e contou com a participação de companheiras e companheiros das regionais de Campinas, Osasco, Vinhedo e regiões.

 

A imagens aqui publicadas estão intencionalmente editadas para evitar que as trabalhadoras e trabalhadores presentes ao encontro possam ser identificados.

 

10% de reajuste: inflação mais aumento real

 

Após uma palestra e debates sobre o momento político e econômico do país e mais especificamente das indústrias do setor farmacêutico, os trabalhadores discutiram e apontaram indicativos de propostas que deverão constar da pauta de reivindicações. Estas propostas são divididas em quatro grandes grupos, a saber, cláusulas econômicas, sociais, saúde no trabalho e cláusulas novas. Houve o consenso de que o reajuste salarial mínimo a ser reivindicado será de 10%, que englobe a inflação no período do acordo coletivo que ora se encerra (1º de abril de 2006 a 31 de março de 2007) mais aumento real nos salários.

 

Formas de luta

 

Foram também debatidas e decididas formas de lutas para que a campanha salarial seja vitoriosa. Entre os caminhos, alguns têm caráter amplo, geral, e outros são mais específicos e levam em conta as características próprias de fábricas ou regiões. Imprescindível, segundo os presentes, é de que seja criado clima no interior das fábricas. Ou seja, uma campanha salarial vitoriosa tem obrigatoriamente de estar fincada no interior das empresas e os trabalhadores organizados e unidos em busca dos objetivos definidos.

 

Calendário e 35 mil em campanha salarial

 

Os trabalhadores do setor farmacêutico estão em campanha salarial unidos na Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico no Estado de São Paulo (Fetquim), que é formada pelo Sindicato Químicos Unificados, Sindicato dos Plásticos e Químicos de São Paulo e o Sindicato Químicos do ABC. São cerca de 35 mil trabalhadores no estado de São Paulo em luta por aumento real nos salários e melhorias nas cláusulas sociais e nas condições no local de trabalho. Destes, aproximadamente 10 mil estão na base do Sindicato Químicos Unificados.

 

As propostas definidas pelos trabalhadores no encontro de hoje serão levadas pela direção do Unificados na Fetquim, juntamente com os demais sindicatos que também desenvolveram atividade semelhante junto a suas bases. No dia 25 próximo, em reunião conjunta dos sindicatos na Fetquim, com base nas propostas dos trabalhadores será redigida uma pauta única. Estas pautas voltarão para serem aprovadas pelos trabalhadores em assembléias que os sindicatos, inclusive o Unificados, realizarão no final de fevereiro/início de março. Finalmente, no dia 03 de março ela será protocolada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A partir daí, a Fiesp, a Fetquim e os sindicatos definem um calendário comum de negociações que se desenvolverão no decorrer do mês, enquanto que nas fábricas os (as) trabalhadores (as) e dirigentes sindicais fazem mobilizações para pressionar pelo atendimento das reivindicações realizadas.

 

Estudos apontam crescimento do setor farmacêutico

 

    

 

Para embasar as reivindicações e os argumentos nesta campanha salarial, o Unificados conta com um estudo econômico que o especialista em Economia do Trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e assessor do sindicato, Fabiano Garrito (imagem acima), fez sobre o setor farmacêutico.

 

Faturamento cresce

 

 

 

Segundo Garrito, as empresas do setor bateram novo recorde de faturamento em 2007 (gráfico acima). Foram mais de 11 bilhões de dólares, um crescimento de 13% em relação a 2006. E para 2008 a previsão é de que o crescimento seja o mesmo. O Brasil hoje ocupa a 9ª posição no mundo no setor da indústria farmacêutica.

 

Rentabilidade maior do que bancos

 

 

Com reportagem publicada no jornal O Globo, Garrido ilustra a grande rentabilidade das indústrias do setor no período de 1991 a 2000 (quadro acima): 45,3% contra o setor bancário que realizou 16,7%; as indústrias químicas com 15,9%; fabricação de automóveis 15,6%; e empresas de telecomunicações com 10,9%.

 

Gazeta Mercantil prevê expansão também em 2008

 

 

 

No trabalho de Garrido consta reportagem do jornal Gazeta Mercantil – insuspeito para os empresários – de 22 de janeiro último, que além de confirmar a expansão do faturamento em 2007 mais crescimento para 2008 (quadro acima).

 

 

 

O crescimento do setor farmacêutico também é projetado em estudo publicado pela IMS-Healt – empresa norte-americana especializada em informações mundiais sobre o setor farmacêutico (quadro abaixo).

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