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478 – Trabalhadores da Trevo entram em estado de greve

Mobilização
exige fim de repressão, assédio moral e entrega pauta de
reivindicações

Para discutir caminhos para superar inúmeras irregularidades
existentes na empresa, resistir à forte pressão por produção e preparar uma
pauta de reivindicações os aproximadamente 60 trabalhadores da Trevo Embalagens
Ltda, localizada em Paulínia/SP, fizeram uma assembléia em conjunto com o
sindicato no dia 27 de maio último. Durante a assembléia no turno da tarde houve
forte assédio moral pelos patrões, o que deixou o clima tenso e indicou a
aprovação de um estado de greve caso a empresa se recusasse a dar fim à
repressão e abrir negociações.

Irregularidades

Conforme denúncias, se o relógio-ponto quebra, a empresa alega que isso
ocorreu por desleixo dos trabalhadores e desconta dos salários o valor do
conserto. Quando a empresa entende que a produção não foi “satisfatória”, ela
corta o café da manhã. Dentro da empresa, os trabalhadores não podem conversar
entre si. A Trevo mantém banco de horas irregular, pois, não há acordo com o
sindicato neste sentido. Quando ocorrem acidentes de trabalho a Comunicação de
Acidente do Trabalho (CAT) não é aberta. E equipamentos de proteção não são
fornecidos, conforme exige a lei e o acordo coletivo da categoria.


Negociações

Ontem, pressionada pela
mobilização dos trabalhadores, a empresa fez uma reunião de negociações. Após
receber a pauta de reivindicações dos trabalhadores, os representantes da Trevo
pediram um prazo até o próximo dia 04 de junho para dar o retorno.

Estas são as reivindicações:

1)
Sábados e Domingos Livres com redução de jornada sem redução de
salário;

2) Cesta básica a todos os trabalhadores;

3) Participação
nos Lucros;

4) Fornecimento de Refeições e Refeitório adequado aos
trabalhadores;

5) Enfermaria com profissional capacitado na área de
saúde;

6) Fornecimento de Transporte adequado a todos os
trabalhadores;

7) Fim do assédio moral;

8) Fim das práticas
discriminatórias, como: Desconto indevido dos trabalhadores da produção por
quebra de relógio de ponto, punição com corte de café da manhã, ou qualquer
outra prática que discrimine os trabalhadores;

9) Comprometimento da
empresa em emitir e enviar as CAT (comunicações de acidentes de trabalho) aos
órgãos competentes e também ao sindicato;

10) Fornecimento de EPI
(Equipamento de proteção individual). Comprometimento de não fornecer EPI
inadequado ou com prazo de validade vencido, etc;

11) Compromisso da
empresa em melhorar as condições ambientais de trabalho bem como priorizar
políticas de proteção do trabalhador e EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva);
e

12) Não desconto nos salários dos trabalhadores por motivo de
assembléia com o sindicato na portaria da empresa.

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