De: Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
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O Povo Sem Medo estará nas ruas neste domingo (8) de novembro, mês da Consciência Negra e Zumbi dos Palmares. Serão mobilizações populares em várias cidades brasileiras exigindo o Fora Cunha e contra o ajuste fiscal aplicado pelo governo Federal e pelos governos estaduais.
Um dos grandes representantes das atuais políticas conservadoras é o presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB). Não bastassem as medidas que retiram direitos da classe trabalhadora, juventude, mulheres, negras e negros, LGBTs e indígenas, Cunha está sendo investigado por corrupção. Já há provas claras de milhões de dólares em contas na Suíça, para completar a galeria de escândalos que os envolvem – desde os desvios na Telerj, no governo Collor. Não entregaremos nossos direitos em nome de nenhuma governabilidade, e, por isso, exigimos nas ruas o Fora Cunha.
Defenderemos estass saídas populares para a crise econômica e política que vivemos
Nenhuma saída à direita. Aqueles que historicamente governaram o Brasil e sempre contra a maioria do povo, agora colocam-se na condição de apresentar soluções para a crise. A mudança que propõem é com Michel Temer, Cunha/Renan e o PSDB. Está em curso uma agenda de retrocessos que colocam em risco os direitos sociais, políticos e civis, como a Lei das Terceirizações, a Redução da Maioridade Penal, o Estatuto da Família, a PEC da Corrupção/Contrarreforma política, e o PL 5069/2013 que ataca os direitos das mulheres. Não aceitaremos saídas à direita.
O povo não pode pagar pela crise. A política de ajuste fiscal do governo Federal e dos estados joga a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Não podemos aceitar que a crise fiscal seja resolvida com ataque a direitos e cortes em áreas sociais, como a moradia e educação. Nem com uma política que aumenta juros, gera desemprego e arrocho salarial. Muito menos com concessões e privatizações do patrimônio público.
– No caso de alguns estados, como São Paulo, governos anunciam o absurdo de fechar escolas como parte do ajuste. Escola fechada será ocupada! A conta da crise deve ser paga por aqueles que mais ganharam no período da bonança, inclusive com subsídios públicos e desonerações: os ricos, grandes empresários e banqueiros. A crise deve ser paga pelo andar de cima, não pelo de baixo. Cortando privilégios, não direitos!
A saída é com mais direitos e aprofundamento da democracia. A democracia brasileira é ainda limitada e precisa ser radicalizada. Este é o nosso desafio. Transformar o atual sistema político, que é aberto aos grandes interesses econômicos e fechado às demandas populares e lutar por democracia econômica, com mais direitos e distribuição de renda.
Além disso, o aprofundamento da nossa democracia passa por garantir os direitos de manifestação, organização e de greve, atualmente ameaçados por várias inciativas políticas e judiciais como a Lei antiterrorismo, de iniciativa do Governo aprovada pelo Senado. Se há terrorismo no Brasil é aquele praticado pelas forças policiais no genocídio da juventude pobre, negra e periférica. Não há democracia com extermínio e autos de resistência. Por tudo isso, estaremos nas ruas!
Aqui está o Povo Sem Medo!
Cidades confirmadas:
SÃO PAULO Masp, as 14hs.
FORTALEZA Praça de Messejana, as 17h30
BRASÍLIA Do Eixão (102 Sul) até o Congresso, as 10hs.
GOIANIA Instituto Federal de Goiânia, as 8hs.
RECIFE Marco Zero, as 15hs.
CURITIBA Pça Águas do Passaúna (CIC), as 9h30.
BELO HORIZONTE Pça. da Liberdade, as 10hs.
UBERLÂNDIA Pça. Sérgio Pacheco (Terminal central), as 9hs
RIO DE JANEIRO Atividade surpresa 15hs.
PALMAS Av. Juscelino Kubitschek, as 9hs.
SALVADOR
FLORIANÓPOLIS
NATAL