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Alta demanda do agronegócio pressiona trabalhadores

O setor agropecuário deve encerrar o ano com receita de R$ 823 bilhões, um crescimento de 13,7% em relação ao ano passado – segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Essa alta demanda do setor está levando as empresas de insumo do agronegócio em Paulínia a pressionarem os trabalhadores exigindo ritmo acelerado de produção.

A Heringer, além de não respeitar o pagamento dos valores mínimos de PLR estabelecidos na Convenção Coletiva, agora quer mudar a jornada de trabalho. A direção comunicou para os trabalhadores, que não foram consultados, que a partir desse final de semana a jornada passará de segunda a sábado e não mais de segunda a sexta-feira. Dessa forma, a empresa não pagará hora-extra como estava fazendo até o momento.

“As pessoas serão obrigadas a trabalharem no sábado, tendo apenas o domingo como descanso. Com isso, a empresa precariza a vida social dos trabalhadores. Além disso, retira o direito do trabalhador de ganhar a hora-extra. A empresa só ataca dos direitos”, afirma André Alves, dirigente do Sindicato Químicos Unificados – Regional Campinas.

Segundo Alves, o sindicato não foi consultado para essa mudança de jornada. A empresa apenas colocou no quadro de aviso o comunicado para os trabalhadores sobre a mudança na jornada de trabalho.

Antiga Tagma
A Univar Solutions, antiga Tagma em Paulínia, também pressiona os trabalhadores para aumentar o ritmo de produção. Depois que a multinacional norte-americana assumiu a empresa em 2017, houve mudanças nos benefícios e no funcionamento da empresa. Agora, o Sindicato recebe várias reclamações de pressão da chefia para aumentar a produção.

“Já fizemos uma vez paralisação na Tagma, agora é a hora dos trabalhadores se unirem ao Sindicato para defender seus direitos. Por isso, trabalhador, denuncie desmandos, que nós iremos tomar todas as medidas cabíveis e necessárias”, afirma André Henrique Alves, dirigente do Quimicos Unificados – regional Campinas.

Devido à alta demanda do setor de agronegócio, o Sindicato reivindica a implantação de 5ª turma para toda fábrica, incluindo caldeiras, manutenção e embalagens, no período de safra. Só com luta mudamos a vida!

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