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Justiça condena Shell a pagar

Justiça condena Shell a pagar “antecipação de tutela” no valor de R$ 600,00 mensais a mais três ex-trabalhadores

A Shell Brasil S.A. foi condenada pela Justiça de Paulínia, em decisão proferida no dia 05 de maio último (segunda-feira), a pagar a importância de R$ 600,00 mensais a cada um de seus ex-trabalhadores Antonio de Marco Rasteiro, Eurípedes de Souza e Maximino Preza, a título de “antecipação de tutela” para cobertura de um plano de saúde e compra de medicamentos durante o período em que durar o processo que eles movem contra a empresa em razão de contaminação sofrida no local de trabalho.

Agora, já são cinco os ex-trabalhadores que venceram a Shell nessa reivindicação na Justiça. No dia 14 de março último, os ex-funcionários Lourival Soares do Nascimento e Heitor Ananias Mariano também foram vitoriosos em idêntica decisão judicial.

As duas decisões foram tomadas pelo juiz Ricardo Sevalho Gonçalves, com base em laudos clínicos e laboratoriais que apontam alterações no estado de saúde dos ex-trabalhadores. Esses cinco ex-trabalhadores, como os demais 839 ex-funcionários, trabalharam na multinacional manipulando produtos químicos contaminantes como, entre outros, os drins.

Hoje, abandonados pela empresa e com a saúde comprometida, os ex-trabalhadores da Shell enfrentam dificuldades financeiras para realizar os específicos e caríssimos exames laboratoriais e clínicos para apurar os danos causados pela contaminação em seus organismos e para comprar a medicação necessária para minorar os sintomas de doenças que apresentam.

O médico da Regional de Campinas do Sindicato Químicos Unificados Dr. Roberto Ruiz reafirma que há evidências contundentes de que os ex-trabalhadores da Shell são portadores de alterações orgânicas relacionadas à exposição química. Antonio De Marco Rasteiro, coordenador da Comissão de Ex-Trabalhadores da Shell, diz que essas decisões de tutela antecipada da Justiça de Paulínia são passos importantes, mas que ainda há outros 839 ex-trabalhadores da multinacional com a situação absolutamente indefinida e totalmente desamparados.

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