Trabalhadoras e trabalhadores se queixam de falta de folgas, esgotamento físico e muito pressão para aumentar a produção
Não é de hoje que as trabalhadoras e trabalhadores da Eurofarma demonstram insatisfação e revolta no ambiente de trabalho.
A “escala” e o banco de horas estão entre as queixas, pois implicam mais tempo trabalhando sem folgas, esgotamento físico, menos tempo para descansar, mais pressão para aumentar a produção, assédio moral, menos convívio familiar e social, menos tempo para o lazer e para a vida fora da empresa. Uma combinação explosiva na vida de qualquer um.
Mas os problemas não param por aí. Muitos reclamam de denúncias no compliance que não tem resolvido. Sobre o PPR, praticamente bateram metas o ano inteiro, entregaram tudo e mais um pouco, mas no final deu o que deu. Operadores se matando e operando mais de uma máquina, sem falar no risco de auxiliares sendo colocados para operar máquina. Trabalhadores fazendo banco de horas nas folgas, pressão da chefia para não pegar atestado médico para não ter que faltar, e pressão até nos horários de refeição. Promoções só para os “amigos do chefe”. Sem contar que, dependendo do setor, o calor é insuportável. Diante de tantos problemas e insatisfações, é muito importante a participação dos trabalhadores nas atividades promovidas pelo Químicos Unificados, como aconteceu no dia 1 de abril, com os trabalhadores do 3° turno, oportunidade na qual os dirigentes do Unificados também trataram destes problemas.