Jornada de trabalho: patrões querem avançar e tirar ainda mais de quem realmente é responsável pela produção e geração de riqueza
Você sabia que antes as pessoas trabalhavam até 16 horas por dia? A redução de jornada é uma luta antiga, que acontece há mais de 100 anos! Em 1917, por exemplo, houve a greve geral em São Paulo e região. Os trabalhadores reivindicavam melhores condições de trabalho, que incluía também a redução de jornada e o aumento de salário. Também em São Paulo, a Greve dos 300 mil foi outro marco que aconteceu entre março e abril de 1953, que resultou em um aumento salarial de 32% para os trabalhadores.
Por mais que essas greves tenham acontecido há muito tempo, elas infelizmente ainda dialogam com a realidade de hoje em dia. Os patrões continuam insistindo em jornadas extensivas para aumentar os lucros às custas da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras. A reforma trabalhista de Temer é um claro exemplo do retrocesso. E por conta desses retrocessos, a luta do sindicato junto com os trabalhadores ainda se mantém ativa!
VAMOS RESISTIR!
A Natura, em Cajamar, propôs uma jornada para a fábrica Rio São Francisco com domingos alternados, o que tornaria o sábado um dia normal de trabalho. Rapidamente, os trabalhadores, junto com o sindicato, começaram a se movimentar e mostrar a insatisfação com a proposta.
Da mesma forma aconteceu com a Pro Nova, em Barueri, propôs a jornada 6×1, que tem um impacto tremendo na saúde e na vida dos trabalhadores, pois obriga a trabalhar todos os sábados. Ao serem consultados pelo sindicato na porta da fábrica, ao invés do 6×1, a maioria demonstrou preferência pela jornada de sábados alternados.
O Químicos Unificados mantém a bandeira da jornada de sábados e domingos livres erguida! Por isso a luta dos trabalhadores junto com o sindicato não pode parar, pois enquanto ainda houver patrões que só visam o lucro e deputados como Marco Feliciano, que defendeu que pessoas trabalhem até a exaustão na Comissão de Direitos Humanos, haverá mobilização a favor da vida!