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Greves, atraso na produção fechamento e marcha em rodovias e passeata no centro marcam o dia de mobilizações em Campinas

Passeata no centro de Campinas faz ato em frente à prefeitura, em apoio à greve dos servidores

Os movimentos sindical, popular e estudantil realizaram na manhã de hoje (23 de maio) uma jornada de lutas contra a política econômica do governo federal, que enriquece os banqueiros e os grandes empresários, estrangula qualquer possibilidade de investimentos em políticas sociais, mantendo a perversa concentração de renda. As manifestações também protestaram contra os projetos de retirada de direitos trabalhistas e contra a reforma previdenciária apresentada, que reduzem conquistas históricas dos trabalhadores.

As fábricas


Devido à chuva na madrugada, dirigentes sindicais químicos conversam com os trabalhadores da 3M no interior dos ônibus


Em diversas fábricas da região foram realizados atos políticos na entrada do primeiro turno, logo na madrugada. Uma greve de 24 horas foi decretada nas assembléias realizadas na Honda Brasil, que tem cerca de 800 trabalhadores e está localizada em Sumaré, e na Toyota do Brasil, que tem aproximadamente 900 trabalhadores e é situada em Indaiatuba. Na 3M do Brasil houve um atraso de duas horas no início da produção.

Marchas e passeatas

Policiais impedem que caminhão de som siga marcha na Anhanguera

Após manifestação realizada na Bosch do Brasil, dirigentes sindicais, estudantes, integrantes de movimentos sindicais e sociais e do MST ocuparam as duas pistas da rodovia Campinas/Monte Mor. Na sequência, deram início a uma marcha pelo acostamento da rodovia até à Anhanguera, depois ingressaram na avenida John Boyd Dunlop no sentido centro.

No centro da cidade a passeata percorreu as avenidas Francisco Glicério, Moraes Salles e Anchieta. Em frente à prefeitura fez um ato de apoio e solidariedade aos servidores municipais que estão em greve.

As reivindicações da Jornada de Lutas


– Contra a reforma da Previdência;
– Contra toda reforma que retire direitos;
– Não à emenda 3;
– Por emprego, salário digno,reforma agrária e moradia;
– Contra a política econômica e o pagamento das dívidas interna e externa;
– Em defesa do direito de greve e contra a criminalização dos movimentos sociais.
– Reforma agrária
– Emprego para todos, redução da jornada de trabalho sem redução de salários;
– Em defesa do direito irrestrito de greve, contra a criminalização dos movimentos sociais;
– Em defesa do serviço público: educação e saúde pública, gratuita e de qualidade para todos/as;
– Direito de moradia digna para todos;
– Em defesa do meio ambiente, contra a destruição da Amazônia;
– Valorização do salário mínimo e das aposentadorias;
– Contra a autonomia do banco central;
– Contra todas as formas de discriminação e opressão racial, homofóbica e sexista;
– Pela anulação do leilão da privatização da vale do rio doce;
– Energia com tarifa social;
– Pela democratização dos meios de comunicação;
– Pela reintegração imediata de todos dirigente sindicais, a exemplo dos companheiros do Mêtro de SP; e
– Pela imediata libertação dos presos políticos.

Organização: Intersindical, CUT, Conlutas, MST, UNE, CMS, Assembléia Popular, UBES, ViaCampesina, Marcha Mundial de mulheres, Pastorais Sociais, Conam, ANPG.

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