Fonte: UOL (www.uol.com.br)
Manifestantes saíram às ruas no sábado (15/10/11) ao redor do mundo para acusar banqueiros e políticos de destruir economias e contra o capitalismo.
Estimulado pelo movimento Occupy Wall Street, os protestos começaram na Nova Zelândia, passaram pela Europa e espera-se que voltem a Nova York, seu ponto inicial. Os protestos atingiram a maior parte das capitais europeias e outras cidades.
Eles coincidiram com o encontro do G-20 em Paris, onde ministros das finanças e presidentes de bancos centrais das principais economias estavam mantendo conversas sobre a crise.
Em Auckland, principal cidade da Nova Zelândia, cerca de 3.000 pessoas cantaram e tocaram tambores, denunciando a ganância corporativa.
Em Sydney, 2.000 pessoas, incluindo aborígenes, comunistas e sindicalistas protestaram em frente ao central Reserve Bank australiano.
Em Tóquio, centenas de pessoas fizeram passeata, incluindo alguns manifestantes com o bordão anti-nuclear. Outras dezenas protestaram em frente à embaixada dos Estados Unidos em Manila segurando cartazes com os dizeres “Abaixo o imperialismo norte-americano” e “As Filipinas não estão à venda”.
Em Paris, sede do encontro do G-20, uma trupe de músicos animava centenas de manifestantes no bairro operário de Belleville, numa passeata que iria até o centro.
Os manifestantes em Roma, que se autoproclamavam “os indignados”, incluíam desempregados, estudantes e aposentados.
Na Alemanha, onde a simpatia pelos problemas de dívida dos países periféricos da Europa é pequena, milhares se reuniram em Berlim, Hamburgo e Leipzig e do lado de fora do banco central europeu (BCE) em Frankfurt.
Centenas de pessoas se reuniram também em Londres perto da St. Paul’s Cathedral para o protesto “Occupy the London Stock Exchange”. Manifestações semelhantes ocorreram em Viena e Helsinki, assim como na Grécia, onde os manifestantes fizeram uma passeata contra os planos de austeridade fiscal do governo.
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