Após quase 15 dias de centenas de milhares de manifestantes tomando as ruas de todo o país, uma vitória foi conquistada: Na grande maioria dos municípios o valor da passagem de ônibus foi reduzido. Em Campinas, que em dezembro de 2012 subiu para R$ 3,30, a partir de 24 de junho (segunda-feira) volta para os R$ 3,00 que era no final do ano. Em São Paulo, a passagem baixou de R$ 3,20 para R$ 3,00 e no Rio de Janeiro de R$ 2,95 para R$ 2,75 – o que se repetiu em quase todas cidades. Mas, segundo os manifestantes a luta continua, agora por mais direitos e serviços públicos de qualidade.

A manifestação teve sua concentração inicial no largo do Rosário, de onde saiu em passeata pela avenida Francisco Glicério, Moraes Salles e Irma Serafina, sempre ocupando todas as faixas das vias, até à Prefeitura Municipal. O Sindicato Químicos Unificados participou da manifestação que, conforme estimativas iniciais, contou com perto de 25 mil pessoas.

Arlei Medeiros, dirigente do Unificados, da Intersindical e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Estado de São Paulo (Fetquim), disse: O Brasil acordou… um professor tem que valer mais do que o Neymar.
A luta continua

A vitória arrancada nas ruas com a redução dos valores das passagens de ônibus, não coloca fim nas manifestações. Agora, elas devem continuar e exigir um serviço de saúde ágil e de qualidade, não à reforma previdenciária, escola pública gratuita e decente, o fim da corrupção e a responsabilização dos envolvidos, o fim do fator previdenciário, a não aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37 (que tira do Ministério Público o direito de promover investigações, deixando-as apenas com as polícias), o fim das privatizações e a efetivação de todos os terceirizados (sistema de emprego temporário que quebra direitos dos trabalhadores ao não se subordinar à convenção coletiva de uma categoria) entre outros.
Fotos do ato e da passeata