A saúde e a educação pública no Brasil estão deficientes a tal ponto que é impossível afirmar que são direitos de todos, além da falta de políticas para a reforma agrária e de programas habitacionais.
A precarização do trabalho aumenta, com ataques diretos e constantes aos direitos da classe trabalhadora. O número de vítimas de doenças do trabalho aumenta junto com o crescimento dos lucros dos patrões, inclusive os do agronegócio que exploram o homem e o meio ambiente.
Enquanto isso, os governos cortam verbas das áreas sociais e sucateiam os serviços básicos e os movimentos sociais, populares e sindicais são vítimas de criminalização quando reivindicam direitos básicos.
Palavra de ordem
É para protestar contra este quadro no Brasil é que vamos novamente às ruas e praças neste 7 de Setembro, na 18ª edição do Grito dos Excluídos, com o lema: Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!
Participe do Grito dos Excluídos. Convide seus(uas) companheiros(as) de trabalho, familiares e amigos(as) no bairro para que também compareçam.
Em Campinas ele terá início às 10 horas no Largo do Pará, seguido de caminhada pela avenida Francisco Glicério. Em São Paulo será na Praça da Sé, às 10 horas, com caminhada para o Parque Independência, ato político às 12 horas e às 13 horas o Teatro do Grito, com a peça Um de Nós Sobreviverá.
O quê é Grito
O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.
Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.