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Assembléia no dia 23 aprova assinar o acordo com a patronal


Aceitar e assinar o acordo coletivo com a patronal foi a decisão da companheirada presente na assembléia realizada no dia 23 de novembro nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo. Assim, o reajuste já deverá estar incluso no próximo pagamento.

Reajuste de 8% garante aumento real de 2,28% nos salários

O reajuste salarial total é de 8% a partir do dia 1º de novembro último. Desse índice, 5,72% correspondem à reposição da inflação apurada pelo INPC no período de 01 de novembro de 2003 a 1º de novembro de 2004, e 2,28% é o aumento real em nossos salários.

PLR e piso salarial

Ainda nas cláusulas econômicas, o valor mínimo da PLR – Participação nos Lucros e Resultados é de R$ 400,00, e o piso salarial em nossa categoria passa a ser de R$ 562,25.

Pressão nas fábricas garante reajustes maiores

Colocando em prática a luta fábrica por fábrica para conquistar um acordo melhor do que os 8% (5,72% de reposição da inflação mais 2,28% de aumento real) propostos pela patronal na Fiesp, conforme decisão da assembléia realizada no dia 12 de novembro, vários(as) companheiros(as) partiram para a pressão e conseguiram um reajuste salarial superior. Veja:

*Planmar Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real).

*Covert Tintas e Vernizes – 10% (4,28% de aumento real).

*Fábile Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real).

*Cibemari Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real).

*Langal Ind. e Com. de Plásticos – 11% (5,28% de aumento real)

*Buckman Laboratórios Ltda – em negociação entre 12% e 14% (aumento real entre 6,28% e 8,28%).

*Ashland Resinas Ltda – 9,54% (3,85% de aumento real mais melhorias sociais específicas).

*Fort Dodge Saúde Animal – 8% a partir de 1% de novembro mais 2% a partir de 1º de janeiro (a soma representa um aumento real de 4,28% a partir do início de 2005).

*Croda do Brasil – mais 5% para 35% da produção (para esses, mais 7,28% de aumento real).

A luta continua

Independentemente de o acordo coletivo ter sido assinado, a luta dos trabalhadores na defesa de seus direitos e interesses sempre está presente. Se em sua empresa há condições, mobilizações, união e o desejo da companheirada em conquistar um acordo específico melhor do que o assinado com a Fiesp – seja em cláusulas econômicas ou nas sociais -, vamos em frente. Converse com os(as) companheiros(as) e procure o sindicato. Vamos juntos em mais essa batalha.

Cláusulas sociais sem redução e com melhorias

Além dos índices econômicos, o acordo coletivo de nossa categoria possui mais cerca de 80 outras cláusulas que dizem respeito a diversos direitos que vão além dos constantes na legislação trabalhista. Esses direitos foram por nós, sindicatos e trabalhadores(as), conquistados com muita luta ao longo dos anos. São as chamadas cláusulas sociais. Nesse ano, com base nos índices de crescimento econômico do Brasil e das empresas, os sindicalistas não admitiram que os patrões colocassem na mesa de negociações qualquer proposta que reduzisse esses direitos. Pelo contrário, alguns foram melhorados. Entre eles:

a) salário aprendiz;
b) primeiros socorros;
c) faltas e horas abonados, nos itens doação de sangue e acompanhamento de filhos (as) ao médico;
d) adoção;
e) aborto legal, a licença aumenta de 30 para 45 dias;
f) demonstrativo de pagamento.

Farmacêuticas ameaçam romper acordo. Quem procurar barulho, vai encontrar greve pela frente.

As empresas do setor farmacêutico estão ameaçando não cumprir o acordo coletivo assinado entre os sindicatos e a Fiesp. Essas empresas, organizadas no Sindusfarma, também estavam representadas pela Fiesp nas negociações da Campanha Salarial 2004 e, portanto, têm que cumprir, no mínimo, esse acordo coletivo ora assinado entre a entidade patronal e os trabalhadores.

A companheirada que trabalha nas indústrias farmacêuticas deve ficar de olho bem aberto. Qualquer proposta que venha a ser feita por essas empresas deve ser, em conjunto com o sindicato, bem estudada e analisada. É preciso fazer contas, projeções e comparações. Às vezes, algo que pode “parecer bom” a curto prazo, traz prejuízos no futuro. Se a sua empresa lhe oferecer algum acordo específico, procure imediatamente o sindicato.

Uma coisa é certa: não vamos aceitar nada que seja inferior ao que já foi combinado e assinado na Fiesp. Se as farmacêuticas estiverem com a pretensão de reduzir os ganhos e direitos de seus(as) trabalhadores(as), com certeza irão encontrar muito barulho pela frente. Conforme a decisão tomada na assembléia, se isso vier a ocorrer haverá greve na defesa dos direitos dos trabalhadores. E mais do que um direito, é uma obrigação das empresas farmacêuticas o de cumprirem o acordo combinado e assinado por seus representantes legais e formais, a Fiesp – Federação das Indústrias no Estado de São Paulo.

Plebiscito sobre Taxa Negocial: “SIM” recebe 83,5% dos votos de sindicalizados

Companheiro da Bann Química, em Paulínia, vota no plebiscito

– Uma vitória da democracia sindical no Químicos Unificados –

83,5% dos associados votaram no “SIM”, 15,6% votaram “NÃO”, 0,3% em branco e 0,6% nulo no plebiscito que o sindicato realizou nos dias 22 e 23 de novembro junto aos sindicalizados. Assim, por larga maioria de votos foi aprovado que o sindicato assine o acordo sobre a taxa negocial com a patronal.

Mais abaixo, veja tabelas completas sobre o mapa da apuração geral, por regional e por cidades.

Conforme essa proposta, a patronal irá repor ao sindicato 9% – divididos em três parcelas de 3% – sobre o valor do salário de cada trabalhador a título de taxa negocial (assistencial) pela campanha salarial 2004 e da PLR. Nenhum centavo será descontado dos(as) trabalhadores(as). Essa reposição visa suprir a falta de definição legal sobre as formas de sustentação dos sindicatos – tanto dos trabalhadores como patronal – em virtude do período de transição das reformas sindical e trabalhista que estão sendo promovidas pelo governo Lula. Além do mais, uma determinação da Justiça Federal proíbe qualquer desconto – a qualquer título – dos trabalhadores não sindicalizados.

Apuração dos votos do plebiscito, na sede em Campinas


Resultados em % no Unificados







REGIÃO

SIM

NÃO

BRANCO

NULO

TOTAL

Campinas
83,1

16,0

0,8

0,1

100

Osasco
86,0

13,0

0,5

0,2

100

Vinhedo
81,0

18,0

0,6

0,4

100

MÉDIA
83,5

15,6

0,3

0,6

100


Resultado em números
no Unificados







REGIÃO

SIM

NÃO

BRANCO

NULO

TOTAL

Campinas
2.047

394

3

20

2.464

Osasco
735

112

4

2

853

Vinhedo
410

91

3

2

506

TOTAL
3.192

597

10

24

3.823

Resultado
em números por região













REGIÃO

SIM

NÃO

BRANCO

NULO

TOTAL

Campinas
732

23

03

01

759

Hortolândia
251

28

13

01

293

Paulínia
358

318

03

01

680

Sumaré
644

10

01

0

655

Cotia
154

30

0

0

184

Barueri
230

35

2

3

270

Osasco
188

16

0

0

204

Cajamar
163

31

0

1

195

Vinhedo
410

91

2

3

506

Valinhos
62

15

0

0

77


Uma vitória da democracia sindical no Sindicato Químicos Unificados

– A vontade da categoria é respeitada –

Mais uma vez a democracia sindical no Sindicato Químicos Unificados é vitoriosa e, mais uma vez, a vontade dos(as) trabalhadores(as) é respeita. Essa tem sido a prática ao longo de nossa história. Sempre que há uma decisão a ser tomada, a companheirada é ouvida, decide o caminho que quer para o seu sindicato e a direção da entidade a respeita.

O Sindicato Químicos Unificados foi o único a realizar um plebiscito junto aos sindicalizados para que eles decidissem sobre o que fazer em relação à proposta patronal sobre a taxa negocial. Nenhum outro sindicato fez isso. Nossa diretoria estava legalmente coberta para dizer sim ou não, mas, como historicamente sempre foi sua prática, fez questão de que os(as) trabalhadores(as) manifestassem sua vontade por meio do plebiscito.

Assim, novamente, o Sindicato Químicos Unificados, dá exemplo de total democracia sindical e de respeito à vontade da companheirada que, na verdade, é a dona do sindicato e tem todo o direito – e o dever – de decidir sobre seus rumos.

A categoria química das regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo do Sindicato Químicos Unificados está de parabéns por mais essa vitória e esse firme passo em direção ao fortalecimento de nosso sindicato e, principalmente, por esse exemplo de democracia sindical com o absoluto respeito à vontade da maioria.

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