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Campanha salarial provoca atrasos na produção da Invista, Bann e Amanco

Trabalhadores da Invista, em Paulínia, participam de assembléia antes de iniciar a produção (19/09/07)

Trabalhadores da Invista, em Paulínia, participam de assembléia antes de iniciar a produção (19/09/07)

 

A Invista Brasil teve o início de sua produção atrasada em aproximadamente uma hora na manhã de hoje (19/09/07) devido à participação de seus trabalhadores em assembléia de mobilização da campanha salarial 2007. A assembléia realizada na Invista, que é situada em Paulínia e tem cerca de 180 trabalhadores, foi a 11ª promovida pelo Sindicato Químicos Unificados em sua base territorial de Campinas, Osasco, Vinhedo e regiões em razão da campanha reivindicatória da categoria.

 

As assembléias, que provocam atrasos no início da produção, têm o objetivo de pressionar a patronal a atender às reivindicações cujos pontos principais são aumento real de 5% mais a reposição da inflação nos últimos doze meses (novembro/2006 a outubro/2007); redução da jornada com os sábados livres; saúde e segurança no trabalho – fim do assédio moral; e igualdade de oportunidades para mulheres e homens nas fábricas.

 

Bann Química e Amanco

 

Assembléia de mobilização da campanha salarial 2007/2008, na Amanco, em Sumaré (14/09/07)

Assembléia de mobilização da campanha salarial 2007/2008, na Amanco, em Sumaré (14/09/07)

 

Na Bann Química Ltda, que também é situada em Paulínia e tem cerca de 300 trabalhadores, houve assembléia com atraso no início da produção no primeiro turno de ontem (18/09/07). Na Amanco Brasil, localizada em Sumaré e que tem pouco mais de 200 trabalhadores a mobilização foi realizada no dia 14 último.

 

125 mil em campanha salarial

 

A data base do ramo químico é 1º de novembro, e a campanha salarial está unificada na Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da Cut no Estado de São Paulo (Fetquim), que é integrada pelos Sindicato Químicos Unificados (Campinas, Osasco, Vinhedo e regiões), Químicos e Plásticos de São Paulo e Químicos do ABC. No total, são cerca de 125 mil trabalhadoras e trabalhadores representados no estado de São Paulo.

 

As reivindicações

 

Em encontros e seminários preparatórios para a Campanha Reivindicatória 2007/2008, os sindicatos do ramo químico definiram pelos seguintes eixos reivindicatórios:

 

1) Reajuste salarial composto pela reposição da inflação mais 5% de aumento real – é de 4,5% a estimativa de inflação no período de 01 de novembro de 2006 a 31 de outubro de 2007; e as indústrias químicas têm uma previsão de crescimento em cerca de 5% no ano de 2007.

 

2) Piso salarial de R$ 800,00 – um reajuste de 25% sobre o valor vigente.

 

3) Pela contratação direta de trabalhadores: trabalho igual, direitos iguais – pelo fim da permissão da terceirização nas empresas, que quebra direitos conquistados pelas mais diversas categorias profissionais. Todos (as) companheiros (as) devem ser contratados (as) diretamente e estarem protegidos (as) pelos mesmos direitos.

 

4) Redução da jornada e sábados livres – a) pelo atendimento da histórica luta para a redução da jornada de trabalho sem redução nos salários, para o aumento de empregos e para que o trabalhador tenha mais tempo de descanso, lazer, estudo e para a família; e b) de imediato os sábados livres, uma reivindicação atual na grande maioria das fábricas com o mesmo objetivo social.

 

5) Saúde e segurança no trabalho, fim do assédio moral – a) a trabalhadora e o trabalhador vendem sua força de trabalho para as empresas, não a sua saúde e nem a sua vida. É inaceitável que o trabalhador chegue inteiro para o trabalho e dele saia contaminado, adoecido ou mutilado ao produzir lucro para o patrão; e b) pelo fim do assédio moral, que é a exposição de trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras no interior das empresas.

 

6) Estabilidade para o acidentado e representação dos trabalhadores – a luta é para que o trabalhador não adoeça e nem se acidente. Mas se isso vier a ocorrer, queremos a estabilidade no emprego para o trabalhador acidentado até o momento de sua aposentadoria. Também reivindicamos a estabilidade para os integrantes das diversas representações dos trabalhadores.

 

7) Igualdade de oportunidades par mulheres e homens – as pesquisas mostram que a questão de gênero define o valor dos salários, com as companheiras recebendo menos do que os companheiros. Reivindicamos salários, direitos e oportunidades iguais para todos.

 

8) Garantia de OLT – Organização no Local de Trabalho – reivindicamos o fim da violência contra a organização sindical e da perseguição contra companheiras e companheiros que defendem os direitos e interesses da classe trabalhadora.

 

VEJA AQUI MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA SALARIAL 2007

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