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Setor Farmacêutico tem reajuste de 4,5%. Aumento real é de 1,2%

O reajuste salarial do Setor Farmacêutico na Campanha Salarial 2007 é de 4,5%, índice que repõe a inflação dos últimos doze meses e garante um aumento real de 1,2%. Este reajuste é retroativo a 1º de abril (data base do setor), a partir do qual deve ser pago. Nas empresas instaladas na base da Regional Campinas o reajuste é de 2,41% por ser proporcional a cinco meses. A assinatura do acordo com os patrões foi aprovada pelos trabalhadores e trabalhadoras na assembléia realizada no dia 27 de abril nas regionais de Campinas e Osasco.

 

Proporcionalidade em Campinas

 

Com exceção das empresas instaladas na base territorial da Regional Campinas (EMS, Natures Plus, Medley e Fresenius), todas as demais do Setor Farmacêutico já estavam com sua data base em 1º de abril. Em Campinas a data base praticada era 1º de novembro, em conjunto com os demais setores do Ramo Químico. Assim, enquanto nas demais empresas farmacêuticas o último reajuste foi na data base em 1º de abril de 2006, nas instaladas na Regional de Campinas o último reajuste salarial foi na data base de 1º de novembro 2006. Portanto, na Regional Campinas o reajuste agora é proporcional a cinco meses para que a data base de todo setor farmacêutico fique unificado em 1º de abril.

 

Piso salarial

 

O piso salarial no Setor Farmacêutico desde o dia 1º de abril é de R$ 690,00. No piso, o aumento real foi de 2,85%.

 

PLR mínima e prazos de pagamento

 

A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) ficou em R$ 800,00 no mínimo, em empresas que possuam cem ou mais trabalhadores e que não tenham programa próprio.

 

Nas empresas com até 99 trabalhadores e que não tenham programa próprio, o valor mínimo da PLR é de R$ 710,00.

 

A PLR poderá ser paga em duas parcelas iguais, sendo a primeira até 31 de julho de 2007 e a segunda até seis meses após. Ou, a critério da empresa, em parcela única até 30 de setembro de 2007. A PLR deverá ser paga a todos trabalhadores com registro em vigor entre 01 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2007.

 

Quem lutou conquistou mais

 

Os números mostram claramente: quem luta conquista reajustes maiores. Se somarmos os reajustes salariais dos acordos coletivos dos últimos três anos, tanto do Ramo Químicos como específico do Setor Farmacêutico, chegaremos ao total de 20,7% de correção nos salários.

 

Se no mesmo período somarmos os reajustes conquistados nas empresas em que houve mobilização dos trabalhadores e foram assinados acordos específicos, a correção nos salários é de 25,4%.

 

Ou seja: Quem foi à luta arrancou 3,9% a mais de aumento real nos salários.

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