News details

Read the full story here

Assembleia de hoje deverá recusar proposta patronal do setor farmacêutico

Recusa em aceitar a contraproposta patronal às reivindicações das trabalhadoras e trabalhadores do setor farmacêutico será a indicação da direção do Sindicato Químicos Unificados na assembleia a ser realizada hoje (09/04/10), com início às 18h30, nas regionais de Campinas, Osasco e Vinhedo.

Capa da convocação para a assembleia de 09/04/10 da campanha salarial 2010 da campanha salarial

CLIQUE AQUI – ou na imagem acima – para ver o material de convocação para a assembleia, que também traz informações que comprovam que os números mostram que as indústrias farmacêuticas não têm do que reclamar e nem razão para não atender às reivindicações da categoria, já que o crescimento do faturamento do setor deve chegar a 6% no ano.

Pela proposta, em empresas com menos de 100 trabalhadores haveria apenas a reposição da inflação, e, nas demais, um aumento real de 0,83%. A partir do princípio de que é inaceitável  reajustes diferenciados dentro de um mesmo setor profissional, esta divisão já foi recusada por todos os sindicatos diretamente na mesa de negociações.

A proposta

A campanha salarial do setor farmacêutico tem como data base 01 de abril. Na primeira reunião entre sindicalistas e os representantes das empresas, dia 31 de março, estes apresentaram a proposta de um reajuste linear de 5,1%, índice abaixo da inflação nos últimos doze meses que é de 5,3%.

Arlei Medeiros (camisa vermelha), dirigente do Unificados, argumenta junto à patronal do setor farmacêutico na reunião de 31 de março sobre a campanha salarial 2010

Arlei Medeiros (camisa vermelha), dirigente do Unificados,
argumenta
junto à patronal do setor farmacêutico na reunião

de 31 de março sobre a
campanha salarial 2010

Com a recusa imediata dos sindicalistas em negociar neste patamar, nova reunião foi realizada ontem, em São Paulo. Em síntese, esta é a nova proposta:

 Reajuste salarial – Empresas com até 100 trabalhadores ou que fabricam soro e tenham mais de 100 trabalhadores, o índice da inflação como reajuste – ou seja, apenas a reposição das perdas no período. Empresas com mais de 100 trabalhadores e não fabricam soro, 6,1% – índice que representa 0,86% de aumento real.

Piso da categoria – Empresas com até 100 trabalhadores ou que fabricam soro e tenham mais de 100 trabalhadores, piso de R$ 821,34. Nas empresas com mais de 100 trabalhadores e não fabricam soro, piso de R$ 851,00.

Participação nos lucros e resultados (PLR) – Empresas com até 100 trabalhadores ou que fabricam soro e tenham mais de 100 trabalhadores, R$ 842,40. Nas empresas com mais de 100 trabalhadores e não fabricam soro, R$ 987,00. A proposta também prevê separar a negociação sobre o valor da PLR das demais cláusulas do acordo coletivo a partir do próximo ano.

Além do Unificados – que tem mostrado muito peso na mesa de negociações devido à forte mobilização da categoria em sua base – o Sindicato dos Químicos do ABC e dos Químicos e Plásticos de São Paulo também levarão para a categoria a indicação de recusar esta proposta patronal.

As reivindicações dos trabalhadores

A pauta de reivindicações aprovada pela categoria é entregue à patronal pelos sindicatos é composta por 10% de reajuste salarial; piso salarial no valor de R$ 1.158,00 (representa um reajuste de 29% e o coloca num patamar de 2,4 salários mínimos, nível atingido no ano 2000); PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de dois pisos; férias pagas em dobro; estabilidade no emprego; redução da jornada de trabalho; sábados livres; reajuste de 20% na cesta de medicamentos; cesta alimentação/básica de R$ 120,00; e pagamento de 110% nas horas extras aos sábados.

Assembleia na Medley/Sanofi, em Campinas

As trabalhadoras e trabalhadores da Medley/Sanofi Farmacêutica participaram de assembleia realizada na madrugada de hoje, na fábrica em Campinas, com o objetivo de esclarecer dúvidas e atualizar informações sobre a campanha salarial, além de reforçar a mobilização da categoria.

O dirigente sindical Valdir de Souza fala aos trabalhadores da Medley/Sanofi, em Campinas, na assembleia de 09/04/10

O dirigente sindical Valdir de Souza fala aos trabalhadores
da
Medley/Sanofi, em Campinas, na assembleia de 09/04/10

Além das questões relativas à campanha salarial, foram também abordados problemas e reivindicações específicas de seus trabalhadores, como, por exemplo, o fim da jornada de trabalho aos sábados, plano de cargos e salários e o excesso de horas extras exigido.

TESTE

Desenvolvido por

© 2016 Químicos Unificados

[instagram-feed]
Químicos Unificados

Veja todos

Fale conosco