Trabalhadores discutiram reivindicações específicas e formas de luta, hoje em Campinas
Traçar planos de mobilização para a campanha salarial 2013 da categoria e levantar problemas específicos por fábricas para apresentar estas reivindicações para as empresas foram os temas centrais de uma reunião (foto acima) entre trabalhadoras e trabalhadores químicos realizada na manhã de hoje (22/09/2013) no Centro de Formação e Lazer (Cefol) da Regional Campinas.
Valdir, dirigente do Unificados, faz a abertura da reunião. As fotos estão editadas para evitar identificação dos trabalhadores pelas empresasCom a presença de companheiras e companheiros de diversas fábricas, a atual situação econômica do país, a produtividade crescente nas empresas, as mobilizações populares de rua e o andamento das negociações da campanha salarial com a patronal também foram abordados.
Nildo, dirigente do Unificados, fala sobre a situação política e econômica do país e sobre as manifestações populares de de ruaNas reivindicações gerais, a categoria pede 13% de aumento. Deste índice, 6,5% seriam de reposição da inflação anual projetada mais 7% de aumento real. A data base do setor químico é 01 de novembro e corresponde ao período aquisitivo de 01 de novembro de 2012 a 31 de outubro de 2013.
160 mil trabalhadores
André, dirigente do Unificados, explica o andamento das negociações entre federações, sindicatos e empresas na campanha salarial 2013No estado de São Paulo, os sindicatos que fazem a campanha salarial unificada na Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicos do Estado de São Paulo (Fetquim) representam cerca de 160 mil trabalhadoras e trabalhadores. São o Sindicato Químicos Unificados (Campinas, Osasco e Vinhedo), Químicos e Plásticos de São Paulo, Químicos do ABC, Químicos de São José dos Campos e de Jundiaí.
As reivindicações da categoria na campanha salarial 2013
Rosângela, dirigente do Unificados, detalha as reivindicações na campanha salarial e como foram definidas
Aumento salarial de 13% índice que compreende a reposição da inflação anual mais aumento real com base no crescimento da produtividade e do lucro das empresas.
Piso salarial de R$ 1.550,00.
Participação nos lucros e resultados (PLR) no valor mínimo de R$ 2.860,00.
Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução nos salários e com sábados e domingos livres.
Licença maternidade de 180 dias.
Cesta básica totalmente gratuita, sem condicionantes.
