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8,5% de reajuste salarial é a proposta patronal do setor farmacêutico

A segunda rodada de negociação da campanha salarial do setor farmacêutico entre a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo), seus sindicatos filiados e a patronal terminou com uma proposta de 8,5% de reajuste sobre salários e benefícios como vale alimentação, cesta básica e participação sobre lucros e resultados (PLR), 6% para auxílio medicamento e R$ 740,00 de abono. A data base da categoria é 1º de abril.

Na foto acima, Nilza Pereira, dirigente do Unificados, durante a negociação, que foi realizada na segunda-feira (30), em São Paulo.

A proposta patronal

1) Reajuste salarial: 8,5%.

2) Reajuste no piso: 8,5% de reajuste no piso salarial, que fica nos seguintes valores:

a) R$ 1.253,17  nas empresas com até 100 trabalhadores.

b) R$ 1.410,50 nas empresas com mais de 100 trabalhadores.

3) Participação nos lucros e resultados (PLR): 8,5% de reajuste.

a) R$ 1.286,81 como mínimo nas empresas com até 100 trabalhadores.

b) R$ 1.784,83 como mínimo nas empresas com mais de 100 trabalhadores.

4) Vale alimentação: 8,5% de reajuste.

a) R$ 98,83 como valor mínimo nas empresas com até 100 trabalhadores.

b) R$ 156,72 como valor mínimo nas empresas com mais de 100 trabalhadores.

5) Abono: R$ 740,00 no valor total.

 

 

Sindicalistas e representantes da patronal na reunião de negociação ontem (30), em São Paulo
Sindicalistas e representantes da patronal na reunião de negociação ontem (30), em São Paulo

 

 

 

Arrancar mais, somente com união e mobilização nas fábricas

Na primeira reunião de negociação, dia 20 de março, a Fetquim e os sindicatos a ela filiados rejeitaram a proposta patronal de apenas repor a inflação, sem aumento real. A inflação acumulada entre março de 2014 e abril de 2015, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Geral (INPC-Geral) ficou em 6,8%.

Com essa rejeição dos sindicalistas, os representantes das indústrias do setor farmacêutico fizeram ontem (30)esta nova proposta.

No entanto, eles deixaram claro que não vão além dela. Assim, para que a categoria conquiste um maior aumento salarial real, ou em outros itens, somente virá a partir de muita união, mobilização e luta das companheiras e companheiros nas fábricas.

Decisão será dos(as) trabalhadores(as) em assembleias em Osasco e Campinas

O Unificados levará a proposta acima apresentada pelos patrões para decisão dos(as) trabalhadores(as), em assembleias dia 10 na Regional Osasco e dia 12 na Regional Campinas.

Sua presença é muito importante. Converse com seus(uas) companheiros(as) e os convide a também participar das assembleias.

Paralisação de 24h na Biolab, em Itapevi

Depois de negativas no último período dos representantes da empresa em negociar itens específicos da fábrica, situada em Itapevi, os trabalhadores da Biolab decidiram realizar uma paralisação (foto acima) por 24h na segunda-feira (30/03).

Somente após esta pressão, representantes da empresa marcaram reunião com o sindicato, no dia 14/04, às 9h30, para discutir a pauta com as reivindicações específicas.

Não serão descontadas as horas paradas e a Biolab comprometeu-se a não praticar retaliações nem demissões no período 90 dias.

Os(as) trabalhadores(as) da Biolab querem aumento no valor do vale alimentação/cesta básica, equiparação de cargos e salários e fim das diferenças salariais, o fim da multifunção, do acúmulo de funções, e a contratação de mais trabalhadores.

Além disso, a pauta inclui convênio médico igual/no mesmo padrão para todos os trabalhadores e dependentes e sem custo para os trabalhadores, fim do assédio moral e da pressão por produção e por horas extras, melhoria nas condições de trabalho, saúde e segurança, com manutenção dos postos de trabalho e criação de plano de carreira. A Biolab tem cerca de 300 trabalhadores.

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