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Farmacêuticos aprovam reivindicações da campanha salarial, com 13% de aumento

Os trabalhadores do setor farmacêutico da base do Sindicato Químicos Unificados aprovaram ontem (01/03/2015), em encontro de base e assembleia (foto acima) a pauta geral de reivindicações da categoria, que tem data base em 1º de abril. A campanha salarial 2015 é organizada e unificada na Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo (Fetquim), que é integrada pelo Sindicato dos Químicos Unificados, Químicos e Plásticos de São Paulo, Químicos do ABC, Químicos de São José dos Campos e Químicos de Jundiaí, representando aproximadamente 60 mil trabalhadores.

Reivindicação é 13% de aumento salarial

 

Dirigentes das regionais Campinas, Osasco e Vinhedo no encontro de base e assembleia
Dirigentes das regionais Campinas, Osasco e Vinhedo no encontro de base e assembleia

Como reivindicações econômicas os trabalhadores farmacêuticos aprovaram a luta por 13% de reajuste salarial (reposição da inflação mais aumento real), piso salarial no valor de R$ 1.970,00, participação nos lucros e resultados (PLR) mínima de R$ 3.940,00 e valor mínimo de cesta básica/vale alimentação de R$ 372,00.

Esta campanha salarial é relativa ao período de 01 de abril de 2014 a 31 de março de 2015. Como a projeção da inflação anual pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC – pelo qual os salários são balizados) nestes doze meses está em torno de 6,5% (o índice oficial será divulgado em 10 de março), o aumento real reivindicado chegaria nesta mesma porcentagem.

Cláusulas sociais

Além dos índices econômicos, a pauta geral conta com cláusulas sociais como a jornada de trabalho com sábados e domingos livres, o acesso gratuito a medicamentos para os trabalhadores e seus familiares e a ampliação do período de estabilidade de trabalhadoras para sete meses após o parto, entre outras.

Também inclui quatro novas cláusulas que tratam de previdência privada complementar, combate ao assédio moral, representação de trabalhadores no local de trabalho e incorporação de trabalhadores terceirizados ao quadro de efetivos. A realidade nas fábricas Após a aprovação da pauta geral os(as) trabalhadores(as) responderam a uma pesquisa preparada pelo Unificados sobre as reivindicações específicas de cada fábrica e discutiram em grupos de trabalho os principais problemas e formas para conseguir avançar e obter conquistas nesta campanha salarial.

 

Trabalhador responde a pesquisa do Unificados sobre condições de trabalho na fábrica
Trabalhador responde a pesquisa do Unificados sobre condições de trabalho na fábrica

Indústria farmacêutica apresenta crescimento

Os (as) participantes do encontro de base ouviram a exposição de assessores do Unificados que trouxeram informações relativas à conjuntura nacional e internacional e dados do setor farmacêutico.

Diferente de outros setores, a indústria farmacêutica apresenta saldo positivo, com crescimento em vendas de 13,4% e 7,9% em unidades produzidas no ano de 2014. Trata-se de uma indústria poderosa, que não sofre com as turbulências econômicas, pois medicamentos são itens essenciais para toda a população.

Combate à terceirização em projetos no Congresso

Os desafios dos trabalhadores farmacêuticos, e de toda a classe, vão além da campanha salarial, pois o projeto de lei (PL) que amplia a terceirização para todos os setores (PL 4330/04) foi desarquivado e o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que ele será votado em abril.

Este PL atende exclusivamente aos interesses dos patrões em lucrar com contratos de trabalho precários, com muito prejuízo e quebra de direitos para os trabalhadores. Além disso, é preciso lutar para que o governo reverta as medidas provisórias que dificultam o acesso de trabalhadores a benefícios previdenciários, como por exemplo o auxílio-doença e seguro-desemprego.

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