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FARMACÊUTICAS: Em assembleia, trabalhadores(as) aprovam reajuste de 10% como patamar mínimo

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As trabalhadoras e trabalhadores do setor farmacêuticos aprovaram em assembleia assinar, como patamar mínimo, a convenção coletiva na campanha salarial 2016, com reajuste salarial de 10% e, ao mesmo tempo, manter viva a luta nas fábricas para avançar em aumento real nos salários e pela conquista das reivindicações específicas. Esta decisão foi tomada em assembleias realizadas no dia 8/4 (sexta-feira) na sede da Regional Osasco e na manhã de hoje (10/04) no Cefol da Regional Campinas.

Trabalhadoras e trabalhadores votam na assembleia na manhã de hoje (10/04) no Cefol da Regional Campinas
Trabalhadoras e trabalhadores votam na assembleia na manhã de hoje (10/04) no Cefol da Regional Campinas

Agora, as assembleias e mobilizações serão retomadas nas fábricas pela conquista das reivindicações específicas em cada uma, conforme indicação das trabalhadoras e trabalhadores feita em pesquisa por escrito e reafirmadas nas assembleias de hoje e ontem nas regionais Campinas e Osasco.

Trabalhadoras e trabalhadores votam na assembleia dia 08 de abril, na Regional Osasco
Trabalhadoras e trabalhadores votam na assembleia dia 08 de abril, na Regional Osasco

Inflação foi de 9,91%

A data base da categoria é 01 de abril, com o período aquisitivo de 01 de abril de 2015 a 31 de março de 2016. Neste período, a inflação anual foi de 9,91%, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e divulgada em 08/04 (sexta-feira).

A campanha salarial é unificada em sete sindicatos –– São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e São José dos Campos. Em todos as trabalhadoras e trabalhadores aprovaram assinar a convenção coletiva.

Alcione, trabalhadora na EMS em Hortolândia e dirigente da Regional Campinas do Unificados, fala na assembleia na manhã de hoje (10/04) no Cefol. Foto editada para evitar identificação das trabalhadoras e trabalhadores
Alcione, trabalhadora na EMS em Hortolândia e dirigente da Regional Campinas do Unificados, fala na assembleia na manhã de hoje (10/04) no Cefol. Foto editada para evitar identificação das trabalhadoras e trabalhadores

As cláusulas sociais não entraram em negociação nesta campanha salarial por estarem com validade até 2017.

Como fica a convenção coletiva

Esta nova convenção coletiva tem vigência retroativa a 01 de abril, a data base da categoria. A assinatura entre os sindicato e a patronal será no dia 18 de abril.

• Reajuste salarial de 10%. O teto salarial para reajuste por este índice passa para R$ 7.760,00. Quem receber acima deste valor terá como aumento o valor fixo de 776,00.

• O piso salarial passa para R$ 1.378,48 nas empresas com até 100 trabalhadores. E para R$ 1.551,55 nas empresas com acima de 100.

• O piso mínimo na participação nos lucros e resultados vai para R$ 1.475,10 nas fábricas com até 100 trabalhadores e para R$ 2.046,00 nas empresas com mais de 100.

• O vale/tíquete alimentação será formado pela soma do valor reajustado em 10% + parcela de R$ 74,00 de abono. Este abono de R$ 74,00 passa a ser incorporado todos os meses ao tíquete alimentação ou vale alimentação. No ano, o total do abono será de R$ 880,00. Nas empresas com até 100 trabalhadores, o tíquete/vale alimentação mínimo será de R$ 110,00 + R$ 74,00 = R$ 184,00. Nas empresas com mais de 100 este valor mínimo será de R$ 176,00 + 74,00 = R$ 250,00.

• Aumento de 12,5% no acesso a medicamentos, conforme faixas salariais.

Pressão garantiu melhor acordo

Inicialmente, os representantes das indústrias farmacêuticas radicalizaram e afirmaram que nesta campanha salarial não iriam nem repor a inflação do período. Com isto, haveria arrocho nos salários: eles perderiam poder de compra. Com a reação dos sindicalistas nas negociações e a mobilização das trabalhadoras e trabalhadores em assembleias nas fábricas, eles recuaram desta intenção e aceitaram melhorar as condições.

Agora, com este acordo garantido como patamar mínimo, conforme aprovado nas assembleias dos dias 8 e 10, é hora de manter a pressão nas fábricas e conquistar aumento real por empresa e as reivindicações específicas.

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