Dia tem protesto na Nutriplant e na Previdência Social,
além de passeata pelo centro de Campinas
O Dia 28 de Abril, comemorado internacionalmente como o Dia de Relembrar os Mortos e Lutar pela Vida, começou com uma assembléia realizada pelo Sindicato Químicos Unificados e pela Atesq – Associação dos Trabalhadores Expostos a Substâncias Químicas na Nutriplant Tecnologia e Nutrição, em Paulínia, seguiu com uma passeata pelo centro de Campinas e se encerrou com um protesto na Central de Perícias da Previdência Social. Estas duas últimas atividades em conjunto com outros sindicatos e entidades que militam na defesa da saúde do trabalhador.
O Dia 28 de Abril é destacado internacionalmente como um dia de mobilização em defesa da saúde e da vida dos trabalhadores, na maioria da vida expostos a risco de forma criminosa e irresponsável nas empresas. Para saber mais, CLIQUE AQUI!
Acidente com morte na Nutriplant
A Nutriplant foi escolhida como a empresa símbolo para a manifestação pelo dia em defesa da saúde do trabalhador justamente em razão de um acidente com vítima fatal nela ocorrido, no dia 29 de agosto de 2007. Neste dia, conforme relatos feitos pelos companheiros de fábrica, o trabalhador Edinaldo Lopes Magalhães operava uma empilhadeira que não possuía cinto de segurança além de outros equipamentos necessários. A máquina tombou e matou Edinaldo. Antes deste acidente, vários outros já haviam ocorrido conforme denúncias dos trabalhadores.
Protesto contra humilhações
e descasos nas perícias no INSS
Pela passagem do Dia 28 de Abril, sindicatos, trabalhadores e militantes de entidades de defesa da saúde do trabalhador realizaram um protesto em frente à Central de Perícias da Previdência Social em Campinas.
Os trabalhadores exigem o cumprimento do direito de serem atendidos em salas com portas fechadas; sentar diante do perito e por ele ser realmente observado; saber o nome do médico perito e seu número no Conselho Regional de Medicina (CRM); poder ser acompanhado por médico de confiança e, por último, ser informado sobre a decisão que o perito tomou em relação à capacidade – ou não – da pessoa para o trabalho (ou seja, se na opinião do perito o INSS deve ou não pagar o benefício e por quanto tempo).
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