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492 – Atos em Campinas protestam contra criminalização do MST

No Rio Grande do Sul é grande a ofensiva contra sem-terras

 	Trabalhador rural sem terra na manifestação realizada na manhã de hoje (12 de julho de 2008) na Praça da Catedral, em Campinas (foto: João Zinclar)

O comitê de apoio ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) em Campinas realizou na manhã de hoje (12/07/2008) na Praça da Catedral, centro da cidade, um protesto contra as ofensivas e tentativas de criminalizar o movimento e em defesa da luta contra o agronegócio. Este ato foi precedido de um debate realizado na noite de 11 de julho no Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, com exposição de fotos sobre o tema.

No RS

O MST sofre uma verdadeira ofensiva de forças conservadoras no Rio Grande do Sul. Elas querem impedir a divisão da terra – como determina a Constituição – e também criminalizar os que lutam pela reforma agrária e impedir a continuidade do movimento.

Para tanto, essas forças políticas defensoras de poderosos interesses de grupos econômicos de empresas transnacionais e os latifundiários estão representados no governo gaúcho de Yeda Crusius (PSDB), na Brigada Militar, nos setores do Poder Judiciário local e no poder do monopólio da mídia.

Repressão por criminalização

Há algum tempo, está ocorrendo no Brasil uma onda de criminalização de todos movimentos sociais, populares e de trabalhadores, por meio de decisões judiciais, violência policial e discriminação, sensacionalismo e distorção dos fatos nos noticiários das rádios, TVs e jornais.

Dominação por conceitos

No ato realizado hoje na Praça da Catedral, os manifestantes abordaram as diversas formas de se reprimir os movimentos sociais e manter a população sob controle. Foi destacado que, entre outras formas, isso é feito pelo uso de expressões que trazem disfarçadamente uma visão política e ideológica que conduz à falsa compreensão de certo ou errado, sempre de acordo com os interesses da elite e nunca do ponto de vista favorável à maioria da população, que é a classe trabalhadora.

Manifesto e abaixo-assinado

Um manifesto protesto abaixo-assinado, de caráter nacional, está sendo enviado para a governadora gaúcha Yeda Crusius (PSDB) e ao Procurador Geral da Justiça Dr. Mauro Renner, que é nomeado pela governadora e coordena o Ministério Publico Estadual.

Para ler o manifesto na integra, colocar o nome no abaixo assinado e o enviar para a governadora Yeda, acesse: https://www.quimicosunificados.com.br/1719/

Mais detalhes

Para mais detalhes, visite a página do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST): http://www.mst.org.br/mst/home.php     

 	Debate no Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas, em 11 de julho, sobre tentativas de criminalização do MST no Rio Grande do Sul (Foto João Zinclar)

Organização

O debate de sexta-feira e o protesto no Largo do Rosário na manhã de hoje foram organizados pelas seguintes entidades: Sindicato dos Químicos Unificados; Sindicato dos Metalúrgicos; Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Ciência e Tecnologia/SP; Diretório Central de Estudantes da Unicamp e da Puccamp; Movimento Negro Unificados; GEMC; e os partidos PCB, PSTU, PSOL, PT e PCdoB.

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