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Trabalhadores da Ipel e Qualipel estão em greve por reivindicações, em Cajamar

 

da REGIONAL OSASCO

Os trabalhadores da Ipel – Indústria de Pinceis e Embalagens Ltda e da Qualipel – Embalagens Especiais Ltda., ambas localizadas na região de Cajamar/SP, entraram em greve nesta segunda feira, dia 21 de novembro.

A paralisação foi iniciada após expirarem as 48 horas dadas para a empresa responder a pauta de reivindicações elaborada pelo sindicato e pelos trabalhadores e aprovada em assembleia (foto acima).

Entre os itens da pauta de reivindicações já entregue para as empresas estão: reajuste de tíquete alimentação para R$ 120,00; não descontar as horas paradas pelas assembleias; equiparação salarial; jornada de trabalho com sábados alternados; não impedir a saída dos trabalhadores em dias de assembleias.

Mesmo com a forte pressão exercida pela empresa, as trabalhadoras e trabalhadores do primeiro e do segundo turno mantiveram a mobilização e paralisaram as atividades nas duas fábricas.

 

 

Trabalhadores da Ipel/Qualipel em greve, em Cajamar (21/11/11)
Trabalhadores da Ipel/Qualipel em greve, em Cajamar (21/11/11)

 

 

Representantes da empresa chegaram a segurar os trabalhadores do segundo turno por até uma hora dentro dos ônibus, embaixo de forte sol, para evitar que eles falassem com os dirigentes do Unificados. A polícia também foi chamada pela empresa.

Uma mesa redonda está marcada para o dia 22 de novembro, no ministério do Trabalho de Jundiaí entre dirigentes do Unificados e representantes das empresas. Essa reunião foi pedida pelo sindicato, e mostra que a intenção, desde o início, é negociar as reivindicações dos trabalhadores com a Ipel e com a Qualipel.

 

Saint-Gobain não negocia e, com a polícia,
tenta forçar entrada de trabalhadores em Vinhedo

da REGIONAL VINHEDO

A greve dos aproximadamente 300 trabalhadores da Saint-Gobain Abrasivos e Cerâmicas, em Vinhedo, entra em seu sétimo dia hoje (22/11/11). A multinacional francesa está radicalizada em sua posição de não abrir negociações sobre as reivindicações dos trabalhadores.

Hoje pela manhã, em flagrante violação das leis e com abusiva participação da Polícia Militar (PM), houve a tentativa de forçar a entrada na fábrica dos ônibus que transportam trabalhadores. Mas estes resistiram e mesmo sob coação a greve tem continuidade e a produção está parada.

 

 

Polícia Militar isola frente da Saint-Gobain e impede acesso de sindicalistas (22/11/11)
Polícia Militar isola frente da Saint-Gobain e impede acesso de sindicalistas (22/11/11)

 

 

É o típico caso de uma instituição do estado, a Polícia Militar, que é sustentada por impostos pagos pela população e pelos próprios trabalhadores, ser colocada gratuitamente a serviço da iniciativa privada, no caso a multinacional francesa Saint-Gobain.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial maior do que os 9% propostos pela patronal na campanha salarial 2011 (que tem data base em 01 de novembro); maior valor na participação nos lucros e resultados (PLR); cesta básica no valor mínimo de R$ 150,00; implantação de plano de cargos e salários, de convênio médico e odontológico e o fim do assédio moral.

 

 

Documento encaminhado pela Union Syndicale Solidaires, de Paris, em solidariedade ao movimento na Saint-Gobain
Documento encaminhado pela Union Syndicale Solidaires, de Paris, em solidariedade ao movimento na Saint-Gobain

 

 

ACESSE AQUI para ler sobre carta de solidariedade e apoio enviada pela Union Syndicale Solidaires (União de Sindicatos Solidários), em Paris, para os trabalhadores em greve na Saint-Gobain Vinhedo.

Para mais informações sobre a greve ligar para Francisco Natal no (19) 9706.9203, dirigente da Regional Vinhedo do Sindicato Químicos Unificados e que acompanha a greve diretamente na portaria da multinacional.

 

 

Polícia Militar e representante da Saint-Gobain: dinheiro público a serviço da iniciativa privada
Polícia Militar e representante da Saint-Gobain: dinheiro público a serviço da iniciativa privada

 

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