Todo acordo de PPR (Programa de Participação nos Resultados) ou PLR (Participação nos Lucros e Resultados) deve ser celebrado entre as comissões de trabalhadores, representantes dos sindicatos e empresa. Não pode ser uma imposição da empresa. Por isso, o Químicos Unificados não assina PPR da The Lycra, em Paulínia, desde 2007.
Fato é que na The Lycra, antiga Invista, o PPR proposto pelos gestores da empresa não é negociado.
“Não tem como assinar porque as regras impostas pela empresa prejudicam os trabalhadores”, afirma André Henrique Alves, dirigente da Regional Campinas.
Outra questão, que gera insatisfação nos trabalhadores, é não ser transparente o valor pago de bonificação conforme o Pipey – programa de avaliação individual. Quem ganha nota 1 e 2 por desempenho, recebe quase nada, cerca de R$ 400. Já os avaliados em 3 e 4 ninguém sabe qual é o valor. A mobilização é a única forma de lutar contra esse descontentamento!