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Filme sobre crime Shell/Basf chega na quarta etapa de gravação

Os atores Deo Garcez (foto acima) e João Vitti, que estão no ar na reprise da novela O Cravo e a Rosa, na Rede Globo, gravaram no final de semana passado, em Campinas e Paulínia, mais uma etapa da produção do filme O Lucro Acima da Vida, que retrata o caso de contaminação dos ex-trabalhadores das empresas Shell Brasil e Basf S.A., em Paulínia. O ator Dennis Derkian, que já teve participações no seriado Malhação, na Globo, também fez uma ponta nesta etapa de gravações.

 

João Vitti (esq) com Glória Nozella e Arlei Medeiros, dirigentes do Unificados
João Vitti (esq) com Glória Nozella e Arlei Medeiros, dirigentes do Unificados
O ator Dennis Derkian, em maquiagem antes das gravações
O ator Dennis Derkian, em maquiagem antes das gravações

 

No filme, Deo Garcez é De Marco, personagem que representa Antônio de Marco Rasteiro, presidente da Associação dos Trabalhadores Expostos às Substâncias Químicas (Atesq). Já João Vitti encara o papel do sindicalista Arlei Medeiros, que no longa é chamado de Matos.

 

Gravação de cena no Hospital Samaritano de Paulínia
Gravação de cena no Hospital Samaritano de Paulínia

Foram gravadas cenas em que De Marco, personagem do Deo Garcez é avisado da morte de um dos colegas, o corinthiano Jardel. A cena da despedida de Jardel pelos amigos foi feita no Hospital Samaritano de Paulínia.

 

Em outra locação, na Regional Campinas do Sindicato dos Químicos Unificados, foram gravadas cenas em que Matos, personagem do João Vitti, é escolhido pelos trabalhadores como porta voz para levar adiante na Justiça  a luta contra as duas multinacionais.

Ficção x realidade

Dirigentes sindicais e ex-trabalhadores têm atuado como figurantes no filme. Em uma das cenas gravadas neste fim de semana Arlei Medeiros fez uma participação ao lado do ator João Vitti, que o interpreta na ficção.

O mesmo já ocorreu com Deo Garcez e Rasteiro.

ASSISTA AQUI recortes das gravações realizadas

O filme

O filme, uma ficção baseada em fatos reais, é rodado em locações nas cidades de Campinas e Paulínia. Cerca de 100 ex-trabalhadores da Shell/Basf atuam como figurantes. O papel principal é do ator Deo Garcez. Ele interpreta o coordenador da Atesq, entidade que junto com o Unificados enfrentou os 12 anos de batalha judicial contra as duas multinacionais. Para o ator, a oportunidade de participar deste filme é única. “Fazer parte de um projeto como este, que trata de uma tragédia humana e ambiental, em que tantas vidas foram perdidas, e o sofrimento ainda perdura, certamente dignifica e dá sentido a qualquer artista preocupado com sua função social”, declara.

 

Gravação de cenas externas
Gravação de cenas externas

João Vitti, além de estar na reprise da novela O Cravo e Rosa, atua na séria Rei Davi, na Record. “Meu desejo é que esse filme, além de ser um brado contra a ganância desmedida, seja porta voz das vítimas do caso Shell”, disse.

 

 

Nick Nilson, diretor de O Lucro Acima da Vida
Nick Nilson, diretor de O Lucro Acima da Vida

A direção de O Lucro Acima da Vida é de Nic Nilson, jornalista e cineasta que já roteirizou e dirigiu vários filmes, como Turma do Capi e Um Natal Diferente. “Vamos mostrar essa história pela lente de quem viveu, lutou e segue com uma vida transformada pela inconsequência dessas multinacionais que no exterior estavam proibidas de produzir os agrotóxicos que vieram manipular no nosso país”, lembra.

 

Campanha de doação – Atores contribuem com parte do cachê

O filme O Lucro Acima da Vida está orçado em R$ 1.300.000,00. Parte dos recursos foi viabilizada pelos realizadores, o Sindicato dos Químicos Unificados e Associação dos Trabalhadores Expostos as Substâncias Químicas (Atesq). A produção é patrocinada pela Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico de São Paulo (Fetquim).

Mas, para que o filme seja finalizado, serão necessárias doações. Até mesmo os atores se sensibilizaram e alguns já doaram parte do cachê. O nome e valor doado por qualquer pessoa ou empresa ficam expostos no site www.filmecasoshell.com

Segundo Arlei Medeiros, produtor executivo do filme, a campanha de doação foi o único caminho encontrado para viabilizar a produção, o já que o governo não investe acreditando na cultura. “Infelizmente, os governantes não enxergam a cultura como multiplicador de educação e nem mesmo como geração de emprego e renda para a sociedade. Por isso é tão caro realizar um filme no nosso país. Não podemos esquecer que esta é a maior indenização por dano moral coletivo (R$ 200 milhões) já determinada pela justiça brasileira”, afirmou.

LINK PARA A FICHA DE COLABORAÇÃO

Para acompanhar as gravações e saber mais sobre o elenco, acesse as redes sociais: www.filmecasoshell.com ou www.facebook.com/filmecasoshell .

 

O crime Shell/Basf e a finalização do processo

NESTE LINK conheça toda história do crime ambiental cometido pela Shell Brasil e Basf S.A., no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia. Foram 12 anos de muita luta jurídica e manifestações nas ruas até que o caso se encerrou no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, em maio último.

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