Diante da crise que o Brasil e o mundo todo vivem com a pandemia do novo coronavírus, que diariamente faz crescer o número de mortos e infectados, o Sindicato Químicos Unificados se posiciona e defende o distanciamento social, pois é a forma mais eficiente para reduzir a contaminação, o SUS (Sistema único de Saúde) e o Fora Bolsonaro, pela convocação e comparecimento nos atos contra a democracia, a interferência nas investigações da Polícia Federal e a irresponsabilidade de ir contra a todas as recomendações da comunidade científica sobre o isolamento social.
Não são só números, são vidas que são contaminadas ou perdidas. Mas as estatísticas mostram o avanço e o perigo do novo coronavírus no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que três a cada cinco cidades brasileiras têm casos de Covid-19 e quase uma a cada quatro já registrou ao menos uma morte pela doença.
De acordo com dados da secretaria estadual da saúde, da prefeitura de Osasco e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), no Estado de São Paulo até 21 de maio o índice de casos confirmados por milhão de habitantes era de 3.383 e número de óbitos por milhão de habitantes era 264,28. Em Osasco, a taxa de morte por milhão de habitante chega ao alarmante 358,8. Já Campinas, é de 15,63.
Auxílio emergencial
Diante desse cenário da pandemia no País, abaixar a curva de crescimento da contaminação do novo coronavírus é primordial para reduzir o número de infectados e evitar que tenham mais mortes. Por isso, o distanciamento social é importante para evitar o colapso no sistema de saúde e na tentativa de diminuir a taxa de ocupação média de 89% na UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) dos hospitais municiais de São Paulo.
Desta forma, o auxílio emergencial deve ser liberado para que todos possam cumprir com o isolamento social. No entanto, Bolsonaro vetou a ampliação do benefício para profissionais informais como motoristas de aplicativos, pescadores, diaristas e ambulantes de praia, além da exclusão de agricultores familiares entre os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600.