Manifestações, greves e atos em protesto contra o desmonte da Previdência marcam esta terça-feira, 5/12, em todo o Brasil. O Unificados/Intersindical Central da Classe Trabalhadora realizaram ato nesta manhã mobilizando trabalhadores da fábrica de tintas Sherwin-Willians, em Sumaré. Na parte da tarde, o sindicato estará presente nos atos em Campinas, às 17h, no Largo do Rosário, e também em São Paulo às 16h na Avenida Paulista.
Dirigentes sindicais e assessores do Unificados destacaram a importância dos/as trabalhadores/as químicos/as aderirem a todas as manifestações convocadas pelo sindicato e centrais sindicais para barrar a proposta de “reforma” da Previdência que Temer quer que o Congresso aprove. Idade mínima elevada para a classe trabalhadora (65 anos para homens e 62 para mulheres com progressivo aumento ao longo dos anos), 40 anos de contribuição para ter acesso ao valor integral de aposentadoria, são propostas péssimas para quem sustenta o Brasil. É acabar com a nossa perspectiva de aposentadoria. A própria reforma trabalhista causará impacto nas finanças da Previdência. Ou seja, se não lutarmos agora, adeus Previdência Social, adeus nosso direito à aposentadoria.
Mobilização na fábrica da Sherwin-Willians na manhã desta terça-feira, 5/12, contra o desmonte da Previdência
Pressione!
O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem se reunido com Temer e líderes da base aliada golpista para articular e contabilizar votos necessários para aprovar o fim do direito à aposentadoria da classe trabalhadora. Inicialmente a votação estava marcada para esta semana, mas ao perceber que perderiam a votação, recuaram. São necessários 308 dos 513 votos.
É importante pressionar os deputados a votar contra este projeto. Em 2018 haverá eleição e os parlamentares sabem que votar a favor do fim da aposentadoria é algo que irá prejudica-los, principalmente os que querem se reeleger. Portanto, é hora de cobrar pelas redes sociais os deputados do seu Estado. Todos eles!
Confira a lista de contato dos deputados federais por SP aqui.
Não há déficit!
Ocupar as ruas e aderir aos chamados de greve geral é essencial. Sem resistência, os golpistas não terão receio em saquear o patrimônio construído pela classe trabalhadora em décadas de contribuições à Previdência Social.
A comissão parlamentar de inquérito do Senado sobre a Previdência Social comprovou que não há déficit na Previdência. Apesar disso, como parte da ofensiva para convencer a população brasileira, a mídia alardeia relatórios preparados pelos rentistas do Banco Mundial, verdadeiro comitê de defesa do capital financeiro internacional.