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ASSEMBLÉIA RODHIA (26)

A hora agora é de pressão!

A Air Liquide, que fica dentro do complexo da Rhodia em Paulínia, pressiona os trabalhadores para implantar a jornada de turno fixo, com folga de dois dias e alternância a cada 4 meses de turno de trabalho. Isso implica em perdas de adicionais de turno, noturno e impacta na condição física e mental dos trabalhadores.

Não podemos aceitar esse retrocesso! A quinta turma é fundamental para o bem estar e a qualidade de vida dos trabalhadores. “É importantíssimo manter a quinta turma porque é uma responsabilidade muito grande dos trabalhadores, que precisam ter atenção plena à atividade por ser uma planta complexa de reatores de hidrogênio”, afirma André Alves, dirigente do Sindicato Químicos Unificados.

Segundo o dirigente, o movimento grevista é a principal arma que os trabalhadores têm para defender seus direitos. “A nossa luta é pela vida do trabalhador, que não pode aceitar acordos individuais e deve estar junto com o sindicato para defendê-lo”, acrescenta. Além disso, já faz um tempo que a empresa tem se negado a conversar com o sindicato.

A empresa, que não está sofrendo com a pandemia porque fornece insumo para hospitais e para a Rhodia e Bann Química, quer aproveitar desse momento para reduzir salários e retirar direitos. Por isso, o Sindicato orienta os trabalhadores para não aceitarem acordos individuais, ações contra os direitos trabalhistas e que procurem o Sindicato. Juntos, somos mais fortes!

Sindicato sempre lutou pela 5ª turma
O Sindicato Químicos Unificados sempre lutou pela vida digna dos trabalhadores. Desde a década de 1990, o Unificados defende a implantação da quinta turma no complexo químico e petroquímico de Paulínia. Desde esse período as empresas têm cumprido com os acordos da quinta turma, que o Sindicato foi protagonista nessa conquista.

Com a quinta turma, os trabalhadores tem uma vida digna de convívio com a família e o descanso necessário para exercer a atividade com saúde. Mesmo com as empresas fazendo alianças, fusões e transformando em outras, elas têm cumprido com o acordo feito com o Sindicato.

No entanto, nos últimos anos a luta tem sido cada vez maior para manter os direitos dos trabalhadores. Depois da reforma trabalhista aprovada e implantada no governo Temer, os nossos direitos têm sido atacados constantemente! Com Bolsonaro só tem piorado porque ele defende apenas os patrões. Assim, com o aval do governo federal, as empresas têm pressionado para reduzir a ter apenas 4 turmas e não mais 5, como está acontecendo agora com a Air Liquide.

Por isso, é importante que os trabalhadores permaneçam junto com o Sindicato, ainda mais nesse momento de retrocesso dos direitos trabalhistas. Só a luta muda a vida!

Syngenta – No ano passado, o Sindicato Químicos Unificados e os trabalhadores da Syngenta, em Paulínia, conquistaram a 5ª turma, acordo que vai permanecer por dois anos. O Sindicato por meio de assembleias, reuniões e organização de base, mostrou a importância da jornada de 5ª turma para as empresas do polo que trabalham em regime ininterrupto.

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